O vereador Zé Lopes (Republicanos) se pronunciou na sessão desta terça-feira, 26, na Câmara de Rio Branco, sobre as denúncias de assédio moral envolvendo o superintendente da RBTrans, Clendes Vilas Boas. O parlamentar afirmou que vem buscando informações sobre o caso desde que o tema chegou à Casa Legislativa, mas destacou que, até o momento, não encontrou elementos suficientes para sustentar a abertura imediata de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI).
Segundo Lopes, ele chegou a agendar reuniões com as duas supostas vítimas, mas nenhuma compareceu. Na semana passada, disse ter conversado por mais de duas horas com o advogado Benício, que lhe apresentou informações consideradas “graves”, mas sem provas concretas.
“Até agora o que recebi foram relatos, muito no campo do ‘ouvir dizer’. Mas hoje, com a presença da doutora Solene, representando o Ministério Público e o CAVE, eu fico mais tranquilo, porque sei que o MP tem todas as ferramentas legais para investigar, conversar com as vítimas e levantar a situação de forma séria”, afirmou.
O vereador frisou que só após a conclusão das investigações do Ministério Público será possível avaliar a abertura de uma CPI na Câmara. “Se ficar demonstrado que houve assédio, como já vimos em outros órgãos no passado, aí sim, junto com outros vereadores, vou assinar para instalar a CPI. Até lá, meu papel é participar apenas das coisas em que acredito, e esse caso ainda não chegou à sua conclusão”, completou.