O vereador Samir Bestene (PP) utilizou a tribuna da Câmara de Rio Branco na sessão desta quinta-feira, 7, para relatar sua atuação durante o recesso parlamentar, com foco em ações realizadas na zona rural da Capital. Segundo o parlamentar, embora tenha estado ausente das sessões plenárias, seu mandato permaneceu ativo nas comunidades rurais.
“O nosso mandato esteve longe desse plenário, mas esteve nas ruas e na zona rural de Rio Branco”, afirmou. Ele destacou a realização do programa Cidadania nas Comunidades, idealizado em parceria com o deputado federal Zé Adriano, com foco em levar serviços essenciais a regiões de difícil acesso.
A partir de um pedido feito por ele anteriormente na tribuna, Samir celebrou a implementação da unidade móvel da Caixa Econômica Federal em áreas como Baixa Verde e o Polo Wilson Pinheiro. Contudo, o programa acabou se expandindo para além do atendimento bancário, oferecendo serviços de saúde, emissão de documentos, capacitação para produtores e análises de solo, em parceria com o Sebrae, Senar, Ieptec e outros órgãos.
“Fiquei muito feliz quando a gente leva assistência para os nossos produtores, para as pessoas que têm dificuldade de acesso”, disse. Ele ainda destacou a participação da OCA Móvel, que contribuiu com a emissão de documentos como CPF para crianças em idade escolar, atendendo uma demanda apresentada pela direção da Escola Estadual Wilson Pinheiro.
O progressista também apresentou fotos de uma visita feita ao ramal do Junqueira, na região do Pólo Benfica. Ele chamou atenção para o estado crítico de uma ponte que dá acesso à principal via do ramal, por onde passam o transporte escolar e a produção agrícola. “Aquela ponte está em péssimo estado. Estamos falando de uma região que mais produz na capital e que pode ficar isolada. Já protocolamos o pedido de melhoria e esperamos uma resposta urgente da SEAGRO”, cobrou o vereador.
Samir fez um apelo à Prefeitura de Rio Branco para que intensifique as ações de recuperação de ramais durante o verão amazônico. Segundo ele, o município possui mais de dois mil quilômetros de ramais, e mesmo que não seja possível atender a todos, é fundamental priorizar a qualidade do serviço.
“Que se faça 10, 15, 20%, mas que se faça bem feito: com tratamento do solo, para que não se tenha que refazer o serviço pouco tempo depois. O futuro de Rio Branco e do Acre é ter uma produção forte, e isso passa pelo olhar do poder público para o produtor rural”, finalizou.