O vereador Eber Machado (MDB) utilizou a tribuna da Câmara de Rio Branco, na sessão desta terça-feira, 19, para defender a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar as acusações de assédio moral contra o superintendente da RBTrans, Clendes Vilas Boas. Segundo o emedebista, as denúncias chegaram de forma anônima a ele e ao vereador André Kamai, e seriam graves o suficiente para justificar a apuração.
“Não fomos nós que saímos atrás em campo, como ele diz. Foram pessoas que não aguentaram mais a covardia desse patife chamado Vilas Boas. E agora ele atingiu esta Casa como um tiro no peito, colocando em cheque todos os 21 vereadores”, declarou.
O parlamentar também acusou Clendes de práticas ilícitas no âmbito eleitoral.
“Quem cometeu crime eleitoral foi ele, dentro da instituição, como foi apresentado aqui por um ex-diretor da RBTrans, onde transformou a autarquia em um curral eleitoral”, afirmou.
Machado informou que já recolheu cinco assinaturas para a instalação da CPI do assédio, restando apenas duas para que a comissão seja formalizada. Ele cobrou o apoio dos colegas para dar andamento à investigação.
“Se esta Casa virar as costas para essa CPI, vai estar dando legitimidade para o que esse canalha acusou aqui. Não podemos aceitar. Muitos vereadores já foram vítimas de perseguição e assédio moral. Esse é o momento de fazermos justiça pelas vítimas. Se a Câmara não acolher essa CPI, estará acolhendo um assediador moral e dizendo que está do lado dele”, concluiu.