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POLÍTICA

Vereador denuncia suposto cancelamento de multas durante campanha política; RBTRANS nega irregularidade e fala em invalidação legal

Vereador denuncia suposto cancelamento de multas durante campanha política; RBTRANS nega irregularidade e fala em invalidação legal

O vereador Eber Machado (MDB) protocolou nesta sexta-feira, 25, um pedido de investigação junto ao Ministério Público do Estado do Acre (MPAC) sobre o suposto cancelamento irregular de multas de trânsito durante a campanha política do prefeito Tião Bocalom, em 2024. Segundo o parlamentar, os autos teriam sido anulados de forma indevida por ordem do superintendente da RBTRANS, Clendes Vilas Boas, em benefício de aliados políticos.

“Estou saindo do MP aqui, onde vim fazer o pedido de investigação ao Procurador-Geral, Doutor Danilo Lovisaro, dessa safadeza que esse prevaricador, seu Clendes Vilas Boas, fez no ano passado, na carreata da campanha, cancelando autos de multas dos seus amigos e colegas, e amigos também do prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom. Isso é inaceitável. Nós, e eu que represento a população, temos que repudiar”, declarou o vereador em vídeo divulgado nas redes sociais.

Diante da repercussão das acusações, o superintendente da RBTRANS, Clendes Vilas Boas, se pronunciou publicamente na quinta-feira, 24, por meio de nota, negando qualquer prática ilegal. Segundo ele, não houve cancelamento de multas, mas sim a invalidação legal de notificações consideradas injustas, com base em parecer jurídico e aprovação do Conselho Diretor da autarquia.

“As notificações foram invalidadas legalmente, com base em parecer da Procuradoria Autárquica e aprovação do Conselho Diretor da RBTRANS, conforme prevê o Código de Trânsito Brasileiro”, afirmou. Ele destacou que as infrações teriam sido lavradas por um agente com suposta motivação política, durante caminhadas autorizadas nos bairros Sobral e Manoel Julião.

O superintendente informou ainda que levará ao Ministério Público toda a documentação e testemunhos que, segundo ele, comprovam a legalidade do procedimento. “A verdade será preservada. A justiça falará no tempo certo”, concluiu.

O Ministério Público ainda não se pronunciou oficialmente sobre o pedido apresentado pelo vereador.