O superintendente municipal de Transportes e Trânsito de Rio Branco (RBTrans), Clendes Vilas Boas, chorou ao falar sobre as acusações de assédio moral e sexual feitas por ex-servidores da autarquia e repercutidas na Câmara Municipal. A coletiva de imprensa ocorreu na tarde desta quarta-feira, 13, no auditório da Prefeitura.
As denúncias, apresentadas pela ex-servidora Marília Rodrigues, motivaram manifestações públicas de vereadores e ampla repercussão nas redes sociais. Emocionado, Clendes negou todas as acusações, classificando-as como “ataques covardes” e “crime premeditado” contra sua honra e carreira.
“Desculpa, pessoal. Ninguém é de ferro. Quem tem família, quem tem honra, sente. Isso é um atentado contra um pai de família. Eu não mereço isso. Tenho 30 anos de casado, quem me conhece sabe da minha índole e do meu caráter”, disse o superintendente, com a voz embargada.
Vilas Boas afirmou que a situação seria parte de uma articulação política para afastá-lo do cargo e criticou a postura de um parlamentar que, segundo ele, teria levado as acusações à tribuna sem provas concretas. “Estão tentando fazer um assassinato de reputação. Querem me tirar do cargo a qualquer custo. Mas eu não vou recuar um milímetro”, declarou.
O gestor disse já ter registrado queixas na Polícia Civil contra os envolvidos e afirmou confiar na Justiça para esclarecer o caso. “Essas pessoas podem enganar alguns, mas não enganam a Deus. A verdade vai aparecer e minha honra será restabelecida”, concluiu.