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POLÍTICA

Sindicalistas protestam contra taxação de aposentados na reforma da previdência municipal em Rio Branco

Sindicalistas protestam contra taxação de aposentados na reforma da previdência municipal em Rio Branco

RBPREV emite parecer sobre proposta que pode ser votada antes do recesso da Câmara; sindicatos ameaçam acampar em frente ao prédio do parlamento mirim

O projeto de reforma da previdência dos servidores municipais de Rio Branco deve entrar em pauta na Câmara antes do início do recesso parlamentar, previsto para quinta-feira, 17. Um parecer técnico emitido na quarta-feira, 10, pelo Instituto de Previdência do Município (RBPREV) viabilizou o andamento da proposta, que inclui medidas polêmicas como a taxação de aposentados.

Sindicatos das áreas da Saúde, Educação e Administração criticam duramente o texto. A principal discordância está na cobrança de contribuição previdenciária dos aposentados, além do aumento da idade mínima de aposentadoria de 60 para 65 anos e do tempo de contribuição, que pode subir de 35 para 40 anos.

Outras mudanças incluem a elevação gradual da contribuição patronal, dos atuais 17,41% até 22%. A Prefeitura defende os ajustes como forma de garantir a sustentabilidade financeira do fundo previdenciário municipal.

Contudo, o RBPREV registra superávit: arrecada R$ 11,4 milhões mensais e gasta cerca de R$ 7,4 milhões com 1.258 inativos, sendo 1.038 aposentados e 200 pensionistas, resultando em saldo positivo de R$ 4 milhões por mês.

Sindicalistas lembra que, na gestão anterior de Socorro Neri, a alíquota dos servidores ativos já havia sido aumentada de 11% para 14%. Ele alerta que as novas regras poderão atingir diretamente cerca de 300 servidores que estão prestes a se aposentar.

Segundo os sindicatos, desde o início da gestão do prefeito Tião Bocalom, o patrimônio do Fundo de Previdência saltou de R$ 555 milhões para quase R$ 1 bilhão, conforme dados de abril deste ano. Caso a proposta avance, os servidores prometem intensificar os protestos, incluindo acampamento em frente ao prédio do Legislativo como forma de barrar a aprovação da medida.