A frente ampla formada por diversos sindicatos e associações do Acre defendeu, na manhã de hoje (9), na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), a redução dos percentuais dos poderes. No entendimento dos sindicatos, esses recursos iriam para o cofre do Poder Executivo, possibilitando, por exemplo, a saída do Estado do limite da Lei de Responsabilidade Fiscal.
O sindicalista Cláudio Mota, presidente do Sindicato dos Engenheiros, defendeu a redução dos duodécimos. Segundo ele, os deputados alegaram que não podem apresentar a emenda, sendo prerrogativa do Governo do Estado.
“Na última segunda-feira, a Frente Sindical apresentou uma proposta para que vá para a LDO para reduzir o duodécimo dos poderes. Hoje, 25% da receita liquida do Estado está indo para estes poderes. Então, a gente está pedindo para que isso reduza, que o Executivo possa ter mais margem e atenda os nossos pleitos dos servidores do Executivo. É isso aí. Nós fizemos essa proposta. O debate que estava acontecendo aqui era que os deputados estão dizendo que não podem apresentar essa emenda na LDO. Estamos apelando com eles mais uma vez que o Executivo mande essa proposta para cá e esse desgaste vai ficar entre os poderes”, disse Mota.
Em outro trecho, ele mencionou que há uma disparidade nos ganhos atualmente dos servidores, com poucos ganhando muito e muitos ganhando pouco. “É claro que vai haver o desgaste entre os poderes, mas o nosso problema é de Estado. Nós servidores públicos estamos querendo sim que haja debates mais profundos para a gente começar a tirar o Acre dessa mordaça econômica que a gente está, porque tem pouquíssimas pessoas ganhando essa fatia, que está muito mal dividida”.