A situação do Hemonúcleo de Brasileia é precária. O caso foi denunciado por servidores nesta terça-feira (23/9). A unidade está funcionando atualmente dentro do Hospital Regional de Brasileia. Para se ter uma ideia, os aparelhos de ‘hemomix’, utilizados na coleta de sangue, não mostram o horário da coleta e o tempo de doação, por exemplo. A mobília também é antiga.
Com relação ao lanche, servido aos doadores, é preparado em uma cozinha do antigo Hospital Raimundo Chaar e levado ao Hemonúcleo em um carro particular. “Não tem copa o Hemonúcleo e não tem como misturar com a copa do Hospital”.
Ainda segundo a denúncia, o sangue coletado é colocado numa bacia e, após, certo tempo de coleta, é levado pelos corredores da unidade hospitalar, “no calor porque a refrigeração do hospital não é forte”.
Para piorar todo esse cenário revelado pelos trabalhadores, uma emenda de autoria do senador Alan Rick (UB/AC) acabou não sendo executada pelo governo do Estado, que alegou que o projeto de reforma da Unidade de Atenção Especializada do Hemonúcleo de Brasileia se tornou “inviável sob os aspectos técnico-operacionais e estratégicos inicialmente previstos”.
A decisão é do secretário de Estado de Saúde, Pedro Pascoal, após reunião com o secretário de Estado de Obras Públicas, Italo Almeida Lopes.
“Ressaltamos que a decisão foi tomada com base em criteriosa análise dos fatores envolvidos, sempre prezando pela eficiência, responsabilidade administrativa e pelo interesse público”, diz trecho do documento assinado por Pascoal.