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POLÍTICA

Secretária contraria Gladson Cameli e Pronto Socorro deixará de fazer atendimento ambulatorial

Secretária contraria Gladson Cameli e Pronto Socorro deixará de fazer atendimento ambulatorial

Contrariando uma decisão do governador Gladson Cameli (PP), que ao assumir em janeiro deste ano determinou que dois médicos passassem atender no ambulatório do Pronto Socorro de Rio Branco, a secretária de Estado de Saúde, Mônica Machado, disse que para melhorar o fluxo do SUS, que está caótico, o PS deixará de realizar esse atendimento.

Em um trecho de sua fala durante a coletiva, ela deixou claro como parte de sua estratégia de gestão. “Já que o Pronto Socorro não vai mais ter ambulatório”, disse a Mônica Machado explicando a respeito da nova dinâmica.

A secretária, mesmo falando manso, disse que pretende chamar os prefeitos acreanos para assumir a médio prazo as Unidade de Pronto Atendimento (UPA). Ela destaca que o Acre é único Estado do Brasil a ter as UPAs em seu domínio, o que sobrecarrega a gestão.

Outro ponto que Mônica Machado voltou a ter atrito com a fala de Gladson Cameli foi quando questionada sobre a existência de cartel dentro da Secretaria de Estado de Saúde. Ela pontuou que desconhece a prática e mandou que o jornalista que fez a pergunta, questionasse Gladson Cameli sobre.

“Não sou polícia. O que tenho feito até agora é o levantamento das escalas. Dentro da valorização das pessoas, se tiver cartel, ele vai ficar pra trás. Acho que deveria perguntar para ele. Foi ele quem falou. Eu conversei com os diretores, eu apurei que tem uns que trabalham mais. Mas, se isso, chamam cartel, eu não sei. Não se liga em cartel não, olha pra frente”, aconselhou ela ao responder o profissional de imprensa.

A respeito do Pró-Saúde, ela disse que serão mantidos os servidores e a substituição será gradativa, com a abertura de concursos públicos.

“Dentro das tratativas ali, com os sindicatos, esse ano dentro do nosso orçamento, nós já nos comprometemos fazer um concurso sério [efetivo]. E aos poucos ir substituindo esse povo do Pró-Saúde. A Fundação vai fazer o concurso dela, é uma autarquia”, pontua.

A secretária não descartou a instalação de pontos eletrônicos em todas as unidades de Saúde e disse também que pretende instalar em toda a rede o prontuário eletrônico, o que permite uma integração com todo o Sistema Único de Saúde (SUS).

Ao falar sobre terceirização, ela disse que, mesmo descartando essa possibilidade no momento, o Acre já terceiriza quase tudo na Saúde.

“Aqui é uma OS meio disfarçada. Tudo é terceirizado. A gente já vive mais ou menos isso. Estou querendo diminuir essa terceirização. Não precisa. Temos que aproveitar o que tem aqui”, disse ao ela.