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POLÍTICA

“Se estão com medo, é porque estão devendo alguma coisa!”, dispara Eber Machado após ter requerimento rejeitado por base do prefeito Bocalom

“Se estão com medo, é porque estão devendo alguma coisa!”, dispara Eber Machado após ter requerimento rejeitado por base do prefeito Bocalom

Durante a sessão desta terça-feira, 15, na Câmara Municipal de Rio Branco, o clima esquentou após o vereador Eber Machado (MDB) ter um requerimento rejeitado pelos parlamentares da base do prefeito Tião Bocalom (PL). A proposta, que previa o convite ao secretário municipal de Infraestrutura, Cid Ferreira, para prestar esclarecimentos sobre o cancelamento de obras de asfaltamento na Capital, foi derrubada por maioria.

Em tom de indignação, o emedebista fez um desabafo ao comentar o resultado da votação, levantando suspeitas sobre a recusa da base governista em abrir espaço para esclarecimentos públicos.

“Quero agradecer os vereadores Neném Almeida, Fábio Araújo e André Kamai, que votaram juntamente comigo no requerimento que apresentamos hoje, para que fosse convidado o secretário Cid Ferreira da Seinfra, a fim de explicar o cancelamento do asfalto em Rio Branco. Infelizmente, o prefeito de Rio Branco, mais uma vez, derrotou o nosso requerimento. E aqui fica uma pergunta: por que será que derrotaram? Se estão com medo, é porque estão devendo alguma coisa — disparou o parlamentar.

Segundo Eber, a intenção do requerimento era apenas buscar transparência e oferecer à população uma explicação oficial sobre a suspensão das obras, que, segundo ele, afeta diretamente bairros que há anos aguardam melhorias na infraestrutura.
O vereador também criticou a falta de abertura da gestão municipal para o diálogo com a Câmara em temas considerados de grande interesse público.

“Estamos aqui para fiscalizar e cobrar. Se a obra foi cancelada, a população merece uma explicação. Não estamos acusando ninguém, estamos pedindo esclarecimentos. Rejeitar um pedido como esse só levanta mais dúvidas”completou. A rejeição do requerimento gerou reações também entre os parlamentares da oposição, que classificaram a postura da base aliada como um “silenciamento da fiscalização” e uma “proteção desnecessária” ao Executivo.