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POLÍTICA

Renda dos acreanos avança 12,5% em dois anos e alcança recorde histórico, aponta levantamento do IBGE

Renda dos acreanos avança 12,5% em dois anos e alcança recorde histórico, aponta levantamento do IBGE

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), O Acre registrou um avanço significativo na renda domiciliar per capita entre 2022 e 2024, alcançando a maior média já registrada no Estado. O valor chegou a R$ 1.259,00 em 2024, representando um aumento real de 12,5% em relação a 2022.

De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), o Acre ultrapassou Estados como Maranhão (R$ 1.078), Amazonas (R$ 1.036) e Ceará (R$ 1.210) no ranking de rendimentos per capita.

O crescimento no estado também superou o de outras unidades da Federação, incluindo Roraima (11%), Mato Grosso do Sul (7,8%), Ceará (6,9%) e o Distrito Federal (6,3%), que, apesar de apresentar o maior rendimento do país (R$ 3.276), teve um avanço proporcional menor no período.

Em nível nacional, a renda domiciliar per capita média atingiu R$ 2.020,00 em 2024, a maior da série histórica iniciada em 2012, registrando um salto de 16,8% em comparação a 2022. Além disso, todas as 27 unidades da Federação apresentaram crescimento real na renda domiciliar per capita, e em 19 estados, incluindo o Acre, o valor atingiu recorde histórico.

Outro fator relevante foi a redução da desigualdade de renda no Brasil, medida pelo índice de Gini, que caiu para 0,506, a menor marca já registrada, sinalizando uma queda expressiva em relação a 2023 (0,518) e ao período pré-pandemia em 2019 (0,544).

A região Sul liderou o ranking de rendimentos em 2024, com média de R$ 2.499,00, seguida pelo Sudeste (R$ 2.381), Centro-Oeste (R$ 2.331), Norte (R$ 1.389) e Nordeste (R$ 1.319).

Além do crescimento da renda, o levantamento aponta que 143,4 milhões de brasileiros tinham algum tipo de rendimento em 2024. A participação de cidadãos recebendo benefícios sociais também aumentou, passando de 18,6 milhões em 2023 para 20,1 milhões no ano passado.