Um relatório elaborado pela Coordenação Técnico-Científica do Núcleo de Apoio Técnico (CTC/NAT), do Ministério Público do Acre (MP-AC), a pedido da 1ª Promotoria Especializada de Defesa do Patrimônio Público, concluiu que as “condições físicas da pista” do aeroporto de Jordão “são inadequadas para garantir pousos e decolagens de forma segura”.
No documento, assinado Wagner de Moura Francisco e Edgar de Oliveira Neto, é recomendado que o Estado e a empresa executora da obra, a Coluna LTDA, “informem os prazos para execução de reparos definitivos e o planejamento deste serviço, uma vez que neste período de estiagem dos rios da região a navegação fica comprometida e o transporte aéreo torna-se o único meio de deslocamento disponível pela população para chegar nos outros municípios”.
Ainda de acordo com o relatório, nos 1.400 metros de comprimentos e nos 19 metros de largura de pista, o serviço feito não é “uniforme”. “Os serviços de reparo executados não possuem a uniformidade e nivelamento exigidos para uma pista de pouso de aeronaves, além disto, existem inúmeros trechos danificados e com material granular solto que podem acentuar os riscos de acidentes durante os pousos”.