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POLÍTICA

Puxada por uma alta na produção de milho, Acre fecha março com previsão de 195.995 toneladas em 2025

Puxada por uma alta na produção de milho, Acre fecha março com previsão de 195.995 toneladas em 2025

Ações de incentivo, aproximação do governo com o produtor e investimentos no setor rural têm impactado os números de produção no estado acreano ano a ano. O Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), divulgado na última quinta-feira, 10, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostra que a safra acreana de cereais, leguminosas e oleaginosas deve alcançar 195.995 toneladas em 2025, um aumento de 5% se comparada com o ano passado, quando a produção ficou em 186.688 toneladas.

O estudo mostra também expansão de 3,2% da área plantada, saindo de 63.988 hectares para 66.059 hectares. Segundo o levantamento, o Acre se destaca no crescimento na estimativa da produção do milho referente à segunda safra, com um aumento de 35,8% na colheita desse produto.
A mandioca permanece tendo a maior produção, com 511.423 toneladas, seguido do milho, que tem estimativa de 124.627 toneladas. Além disso, ainda aparecem no levantamento:


– Soja em grão: 64.059 toneladas
– Cana-de-açúcar: 10.320 toneladas
– Banana: 7.685
– Laranjas: 5.245
– Café: 4.921
– Arroz em casca: 4.429 toneladas
– Feijão: 2.832
– Fumo: 133 folhas


Além de um aumento pontual na colheita de milho, registrou-se também aumento significativo no café, tendo a produção um crescimento de 59,8%, saindo 3.079 toneladas em 2024 para 4.921 toneladas em 2025. Comparando os estados de Rondônia, Acre, Amazonas e Pará, o estado acreano aparece como segundo maior produtor de café entre as unidades federativas do Norte. A soja também permanece em ascensão no estado, com uma variação de 5,8% em sua produção, saindo de 60.554 toneladas para 64.059 toneladas.


Ações que fazem a diferença


A Secretaria Estadual de Agricultura do Acre (Seagri) tem trabalhado em diversas linhas de aproximação e apoio ao produtor,com medidas que garantem a eficácia das ações, desde a produção até o escoamento desses produtos. Uma dessas medidas tem como parceiro o Programa REM Acre – Fase II, que entrega materiais e equipamentos visando atender às necessidades dos produtores rurais.


O titular da Seagri, José Luis Tchê, acredita que o diálogo aberto com o segmento tem garantido os índices que mostram que o governo tem feito a diferença: “Eu ando muito empolgado e só tem um segredo para tudo o que vem acontecendo, que é dialogar com o produtor e a produtora. A gente vai dialogando, a gente vai conversando com os técnicos, a gente vai procurando ideias. Eu gosto muito de ouvir para a gente poder avançar”.


Para quem recebe o apoio, é nítido que o braço do governo faz toda a diferença. Isso porque, além de aparelhar esses produtores, o governo, por meio de suas secretarias e autarquias, promove capacitação e treinamento para que técnicas mais atualizadas cheguem na ponta.


“A importância do governo estar junto é porque precisamos de pessoas que buscam alguma coisa lá fora e disponibilizam para a gente, porque nós não temos acesso a esses acessórios. Precisamos de acessórios, precisamos de assistência técnica e a gente está tendo. É uma honra a gente poder receber esse projeto de vocês e nos comprometer de fazer ele evoluir e de trazer renda para o nosso município”, destaca o produtor de Acrelândia, Sebastião de Oliveira.


Para o titular da Seagri, esta é mais uma prova de que o agronegócio tem sido colocado em primeiro plano, apostando em feiras e eventos que servem como vitrine para os produtos do estado, mostrando a qualidade dessa produção que também prioriza o desenvolvimento sustentável.


“O aumento histórico da produção agrícola do Estado na gestão do governo Gladson demonstra a eficácia das políticas públicas implantadas pela Seagri para fomentar a agricultura familiar, com o fornecimento de mudas, assistência técnica, mecanização e programas de compras garantidas, entre outros benefícios que alcançam toda a cadeia produtiva agrícola do Acre”, avalia.