A Prefeitura de Rio Branco, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Turismo, Tecnologia e Inovação (SDTI), lançou na manhã desta sexta-feira, 13, no auditório da Seinfra, a “Chama a guIA” – uma assistente virtual voltada para atender turistas com informações sobre a cidade. O evento contou com a presença do prefeito Tião Bocalom, autoridades locais e pesquisadores.
A ferramenta, desenvolvida com base em inteligência artificial, foi pensada para oferecer ao visitante uma experiência personalizada e prática. A proposta é levar informações úteis diretamente ao celular do turista, complementando os serviços já existentes nos centros de atendimento instalados no aeroporto, na rodoviária e na Praça da Revolução.
“A assistente virtual vai poder dar todas as informações para que as pessoas que aqui passem tenham a melhor experiência possível”, afirmou Ezequiel Bino, titular da SDTI. Ele também destacou a intenção de tornar Rio Branco a “Capital dos geoglifos” e de instituir oficialmente uma Semana dos Geoglifos no calendário municipal.
Bocalom celebrou a inovação e ressaltou os investimentos realizados na infraestrutura da cidade com foco no turismo. Segundo ele, o objetivo é tornar Rio Branco uma cidade atraente, moderna e limpa, qualidades fundamentais para quem busca receber bem os visitantes.
“Estou orgulhoso da nossa Secretaria de Turismo do município, que está aí todo dia inovando e procurando fazer acontecer o turismo na nossa cidade. [...] Turista não gosta de coisa suja, turista não gosta de coisa feia, turista gosta de ver coisa bonita, coisa limpa. É isso que precisa”, afirmou o chefe do Executivo. O prefeito citou obras como os viadutos e a revitalização da Via Chico Mendes como exemplos de iniciativas voltadas à valorização da estética urbana para fins turísticos.
O professor e pesquisador Alceu Ranzi, da Universidade Federal do Acre (Ufac), reforçou a importância de reconhecer e promover os geoglifos — grandes figuras geométricas desenhadas no solo por povos antigos — como patrimônio cultural e atrativo turístico de projeção internacional.
“O mundo todo está de olho nos geoglifos e nós precisamos nos apropriar dessa marca. [...] Isso é um pontapé inicial, e afinal de contas amadureceu, chegou o tempo da maturidade”, destacou Ranzi, que há duas décadas se dedica ao estudo dessas formações arqueológicas únicas da região amazônica”, concluiu.