Aldo Rebelo já foi ministro por quatro vezes dos governos de Lula e Dilma Rousseff. Também atuou por 40 anos no PCdoB. Hoje está no MDB de São Paulo. Já foi deputado federal por seis mandatos consecutivos e uma das vozes mais eloquentes da esquerda no país
O vice-presidente da Assembleia Legislativa do Acre, deputado Pedro Longo (PDT), autor do requerimento que permitirá a vinda do ex-deputado federal Aldo Rebelo, relator do Código Florestal, ao Acre, amanhã (25/7), disse nesta quinta-feira (24/7), que os deputados devem entrar numa nova fase em relação à Comissão Especial, que analisa pautas ambientais e de regularização fundiária. Eles se debruçarão a tratar a respeito dos embargos ambientais.
“Nós tivemos, depois do encerramento daqueles trabalhos, nós tivemos aqueles acontecimentos principalmente lá na Reserva Extrativista Chico Mendes, que chamaram a atenção da sociedade. Temos também grandes áreas embargadas na Transacreana e, de uma forma geral, em todos os municípios do estado. Nós temos uma informação, Assuero, você poderia confirmar, só no município de Feijó, nós temos cerca de 700 áreas embargadas, todas de pequenos proprietários e posseiros, que são as pessoas que criam os bezerros, que depois acabam sendo finalizados e vendidos para o mercado consumidor. Nós vamos ter em breve o rastreamento que vai do começo da criação até a finalização. Então imagina esses proprietários sendo impedidos de trabalharem, de poder desenvolver as suas atividades e dar um sustento para as suas famílias?”, questionou.
E acrescentou: “por isso que nós estamos, a Assembleia Legislativa e a Federação da Agricultura e Pecuária trabalhando para encontrar soluções. A vinda do Aldo Rebelo tem um pouco desse contexto, porque ele é um grande crítico desses bloqueios que existem ao desenvolvimento da Amazônia. E nós não estamos falando de alguém que não tenha conhecimento. Pelo contrário, ele foi relator na Câmara dos Deputados do próprio Código Florestal. Então ele tem fórmulas e a gente quer aprofundar esse debate para que a gente possa, naquilo que é do ente estadual, já temos feito aqui na Assembleia, mas há mudanças também que precisam ser feitas a nível federal e a gente quer incluir o Acre nesse contexto”, explicou.