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POLÍTICA

‘O sistema não aceita que ele exista’, diz Bittar a respeito da denúncia apresentada pela PGR

‘O sistema não aceita que ele exista’, diz Bittar a respeito da denúncia apresentada pela PGR

O senador Marcio Bittar (UB/AC) comentou a respeito da denúncia apresentada pela Procuradoria Geral da República (PGR) contra o ex-presidente Jair Bolsonaro. O ex-chefe do Palácio do Planalto é acusado de tentativa de golpe de Estado, após ter perdido as eleições de 2022.

“Eu já disse e repito. A atitude da PGR já era esperada. O Brasil está de cabeça para baixo. Os advogados dos investigados não têm acesso aos autos, mas a imprensa ou parte da imprensa tem, tanto que vazamento seletivo aconteceu o tempo inteiro e continua acontecendo. Já era esperado, não é uma novidade. Eu insisto que o Gonet [Paulo Gonet], os ministros do Supremo Tribunal Federal e os políticos que insistem na narrativa de golpe produzem a maior fake News de todos os tempos. Um golpe que não existiu’, disse Bittar.

Ainda de acordo com márcio Bittar, o Brasil já anistiou políticos no passado. Ele lamenta que donas de casa e caminhoneiros, por exemplo, estejam presos e condenados.

“Eu acho uma crueldade imensa, o nosso país que já anistiou grupos que verdadeiramente, assumidamente pegaram em armas, fizeram justiciamento, assaltaram bancos, como é o caso da Dilma. Todos foram perdoados. E brasileiros simples e humildes estão sendo tratados como terroristas. Uma dona de salão que escreveu numa estátua: ‘perdeu Mané’. Água e sabão limpou, pegou 17 anos de cadeia. Isso mostra o verdadeiro caráter da esquerda”, afirmou.

Com relação ao ex-presidente Bolsonaro, mesmo estando inelegível, Bittar ressaltou que só o povo brasileiro pode dizer que ele pode ou não ser candidato à presidência em 2026.

“A perseguição ao Bolsonaro é porque o sistema não aceita que tem o estilo dele, não aceita que ele exista. Passou quase 30 anos no parlamento sem nenhuma denúncia de corrupção. Ganhou uma eleição de presidente inusitada, sem partido, sem dinheiro, sem estrutura regional. Ganhou a eleição. Foi vítima de um atentado, ele sim. Eles não aceitam. Eles não compreendem que isso não pacifica o país. Essa insistência em retirar na marra o presidente Bolsonaro do processo eleitoral. Não vamos nos calar. Vamos resistir e trabalhar no Congresso Nacional. Só quem pode dizer que o presidente Bolsonaro não pode ser candidato é o povo nas ruas”, completou.