Durante a solenidade de posse do ex-prefeito de Cruzeiro do Sul, Vagner Sales, como novo presidente estadual do MDB no Acre, realizada nesta sexta-feira, 29, no auditório Governador Flaviano Melo, em Rio Branco, o vereador Eber Machado fez um discurso marcado por memórias pessoais, reconhecimento histórico e projeções para o futuro do partido.
Ao cumprimentar os presentes, o parlamentar relembrou que sua trajetória política começou no MDB, mesmo tendo exercido dois mandatos em outro partido. “O meu coração sempre esteve aqui, assim como o da minha família. Meu berço foi forjado no MDB, através do meu tio, Jader Machado”, disse.
O emedebista relatou que as últimas semanas foram de intenso aprendizado, destacando a importância da paciência e do tempo natural das coisas. “Tudo acontece no tempo de Deus. Quando ouvi do Vagner que o MDB é maior do que qualquer liderança, caiu a minha ficha. O MDB não é de uma pessoa, é da sua própria história”, afirmou.
“MDB não precisa oxigenar”
Ao falar sobre o futuro da legenda, Eber Machado rebateu a ideia de renovação forçada. “Todos falam em oxigenar. Mas o MDB não precisa oxigenar nada. O partido já tem um passado cheio de glória. Nossa missão agora é acertar e formar uma chapa de excelência para deputado estadual e federal”, destacou.
Ele ainda defendeu a viabilidade de candidaturas majoritárias pelo partido. “Podemos ter a senadora Jéssica Sales, e por que não, também uma candidatura ao governo do Estado? Não se pode falar de política no Brasil sem olhar para a história do MDB”, reforçou.
Encerrando sua fala, Eber contou uma parábola sobre um mestre de obras que, prestes a se aposentar, construiu sua última casa sem dedicação, apenas para descobrir depois que seria o dono do imóvel. Para ele, a história serve como reflexão ao MDB: “Nós não podemos perder a oportunidade de construir com excelência. Precisamos escolher os melhores candidatos e aproveitar o melhor momento”.