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POLÍTICA

“Nunca tive ‘papai’ que me indicasse para a presidência da Câmara”, diz Leôncio Castro ao criticar gestão de Joabe Lira: “Pura incompetência”

“Nunca tive ‘papai’ que me indicasse para a presidência da Câmara”, diz Leôncio Castro ao criticar gestão de Joabe Lira: “Pura incompetência”

O presidente da Casa, vereador Joabe Lira (União Brasil), e o vice-presidente, Leôncio Castro (PSDB), protagonizaram uma troca de fardas na sessão desta terça-feira, 21, na Câmara de Rio Branco. A cena foi sucedida por um discurso contundente de Castro, que usou a tribuna para criticar abertamente a gestão de Lira.

Em tom ácido, o vice-presidente acusou o presidente da Câmara de incompetência e de ter chegado ao cargo por apadrinhamento político, numa referência direta ao prefeito Tião Bocalom.

“Nada mais que isso. Pura incompetência do dono da bola, o vereador João Avelira (referência indireta a Joabe Lira). Nosso presidente da CCJ, por exemplo, teve que botar um assessor dele, tirar um cargo de assessoria dele, para poder conduzir os trabalhos dessa comissão tão importante nessa Casa”, afirmou Castro, gerando murmúrios entre os parlamentares.

Leôncio reforçou que nunca contou com apoio familiar ou político para conquistar cargos públicos. “Vereador, eu trabalho desde os oito anos de idade. Sempre fui empresário, sempre fui da iniciativa privada. Nunca fui secretário, porque eu nunca tive ‘papai’ que me indicasse. Como também não tive ‘papai’ que me indicasse presidente da Câmara Municipal de Rio Branco”, disparou.

Durante o pronunciamento, o parlamentar ainda fez questão de se distanciar das críticas feitas à mesa diretora, deixando claro que suas declarações têm um alvo definido.
“Quando forem fazer novas críticas à atual gestão, não falem da mesa diretora. Falem única e exclusivamente do dono da bola, que é o vereador Joabe Lira”, repetiu.

Joabe rebateu e disse que
sua postura visa garantir maior transparência e responsabilidade com a administração da Casa. Ele citou avanços, como a redução de terceirizados e a recontratação de servidores comissionados apenas quando necessário, sempre com base em critérios técnicos.

“A Câmara anteriormente tinha praticamente 50 terceirizados. Hoje nós temos 3. Temos trabalhado com muita transparência. Ontem mesmo tivemos reunião mostrando os números da Casa, que serão apresentados a todos os vereadores”, completou Lira.