A aprovação do projeto de lei na Câmara dos Deputados, que aumentou o número de deputados federais de 513 para 531 não terá impacto na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), diferente das assembleias do Amazonas, Ceará, Goiás, mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Paraná, Rio Grande do Norte e Santa Catarina que ganharam novos membros a partir da legislatura de 2027.
De acordo com a Constituição Federal, o número de deputados estaduais deve ser o triplo da representação do estado na Câmara dos Deputados com uma trava de 36. Se atingido esse número, o total será os 36 mais o quanto passar de 12 na bancada federal.
Acre, Amapá, Mato Grosso do Sul, Rondônia, Roraima, Sergipe, Tocantins e Distrito Federal permanecem com 8 deputados, cada, em Brasília. Com isso, o total de deputados estaduais não passa de 24 parlamentares.
A lei aprovada segue para o Senado Federal. Caso o texto sofra mudanças lá, deve retornar à Câmara dos Deputados, onde originou o projeto.
De acordo com o orçamento do Estado, de 2025, a Assembleia dispõe de mais de R$ 491 milhões, ficando atrás apenas do Tribunal de Justiça do Acre, que tem a maior fatia entre os poderes e órgãos: mais de R$ 585 milhões.
Com base em uma lei sancionada em 2023, os deputados estaduais do Acre vão receber em fevereiro de 2026, ou seja, no último ano de mandato, uma soma de R$ 34.774,64. Atualmente o salário de um parlamentar chega à casa dos R$ 33.448,49. Por ano, sai dos cofres públicos R$ 9.633.165,12, se multiplicado o valor atual pelo número de deputados, vezes 12 meses.