“Entendo que ninguém faz nada sozinho. É preciso que organismos internacionais e governos de países mais ricos nos ajudem para avançarmos com novos programas que tenham resultados práticos que se reflitam no bem-estar das populações tradicionais que vivem nas florestas”, disse o governador.
Em discurso nesta sexta-feira (23/5), último dia da 15ª Reunião Anual do GCF, o governador Gladson Camelí fez balanço das discussões feitas nestes cinco dias de encontro em Rio Branco. O governador acreano afirmou que os assuntos debatidos “convergem para um único e mais importante propósito, a manutenção da vida no nosso planeta”.
“É importante que possamos tratar da preservação ambiental, da bioeconomia, das práticas sustentáveis sempre com foco nos principais beneficiários das nossas ações que somos nós mesmos, os seres humanos”, disse Camelí.
Gladson não deixou de fazer uma crítica à política ambiental implantada por nações mais desenvolvidas. Disse que assim como os países subdesenvolvidos ou em desenvolvimento, como é o caso do Brasil, são chamados a preservarem suas florestas, é preciso uma contrapartida para garantir o desenvolvimento regional.
“Ocorre que a temática “Nova Economia Florestal: conectando governos, povos e oportunidades”, que fora intensamente debatida nesses últimos dias, embora seja uma realidade em nossos estados e províncias que compõem o GCF, é também um “grito de alerta” para àqueles que precisam compreender a necessidade de investimentos em projetos que contribuam tecnicamente e financeiramente para que nossos territórios e demais localidades do planeta se desenvolvam economicamente e socialmente de maneira sustentável”, afirmou.
Ele acrescentou que apesar dos avanços nos últimos anos no Acre, conclamou aos organismos internacionais a financiarem projetos de alcance social e ambiental na Amazônia acreana e nos estados e províncias ligadas ao GCF.
“Entendo que ninguém faz nada sozinho. É preciso que organismos internacionais e governos de países mais ricos nos ajudem para avançarmos com novos programas que tenham resultados práticos que se reflitam no bem-estar das populações tradicionais que vivem nas florestas”, ressaltou.