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POLÍTICA

No Acre, Marina defende candidaturas de mulheres ao governo e diz que combate ao desmatamento nem sempre é compreendido: ‘estamos tirando o carnegão da ilegalidade’

No Acre, Marina defende candidaturas de mulheres ao governo e diz que combate ao desmatamento nem sempre é compreendido: ‘estamos tirando o carnegão da ilegalidade’

Em agenda no Acre nesta sexta-feira (23), durante a 15ª Reunião da Força-Tarefa dos Governadores para o Clima, a ministra do Meio Ambiente Marina Silva defendeu a participação de mais mulheres na disputa do cargo de governador em toda a Amazônia. No Acre, a vice-governadora Mailza Assis lançou seu nome na disputa para 2026.

“Eu espero que em breve, eu também possa dizer: ‘governadoras’. ‘Governadores e governadoras’, porque nós também precisamos das mulheres na posição de liderança. O Brasil só tem duas mulheres como governadoras nas 27 unidades da nossa Federação”, disse Marina Silva.

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Ao falar diretamente dos investimentos do Ministério do Meio Ambiente, ela ressaltou um acordo feito com o ministro Fernando Haddad, da Economia, passando pelo BNDES. Ela falou que o governo federal tem R$ 21 bilhões para investir.

“Nós temos ampliados esses recursos, o Eco Investe. Nos saímos de R$ 400 milhões do Fundo Clima e fomos para R$ 10 bilhões no ano passado e esse ano, assinamos, ontem, R$ 11 bilhões. Ou seja, temos R$ 21 bilhões para investimentos graças à ação do Ministério do Meio Ambiente”, afirmou Marina.

Ainda de acordo com a ministra combater o desmatamento “é algo que nem sempre é compreendido”. “Vou usar uma palavra bem nordestina e bem nortista, quando você precisa tirar o carnegão de um tumor ou de um carbúnculo, como a gente chama, dói muito. Mas, a gente sabe que aquilo só vai parar de doer se a gente tirar o carnegão. É por isso que estamos tirando o carnegão da ilegalidade”.