Ao analisar os três pré-candidatos ao cargo de prefeito de Rio Branco nas eleições deste ano —; Tião Bocalom (PL), candidato à reeleição, Marcus Alexandre (MDB) e Emerson Jarude, do partido NOVO, Narciso Mendes comentou no podcast Papo Informal, apresentado pelo jornalista Luciano Tavares, que o Acre
é exemplo de polarização partidária em todo país. Ou seja, uma divisão em polos, que representa posições diferentes sobre um determinado tema, neste caso a política.
"Você sabia que São Paulo tem 13 candidatos a prefeito, Rio de Janeiro tem 12, e Pernambuco parece que é 9. O nosso Acre está dando um belo exemplo de polarização partidária", disse o empresário, explanando sobre o perfil de cada pré-candidato a vaga de chefe do Executivo municipal.
"Considero o Emerson Jarude um bom político. Agora, se eu tivesse tido a oportunidade de conversar com ele, diria a ele que ele cometeu alguns equívocos e vai pagar caro. Se não nessa eleição, na próxima. Porque ele aderiu para o partido Novo, que não tem nenhuma estrutura no nosso Estado. Se ele tentar à reeleição daqui a dois anos não formará um quadro de candidatos que compunha a legenda. A participação dele nessa eleição será importante pelos ensinamentos políticos", frisou o engenheiro.
Sobre Marcus Alexandre, Mendes comentou que o agora emedebista traz coisas positivas em sua 'bagagem' política. "Ele carrega consigo uma imagem altamente positiva das gestões que ele fez em dois mandatos de prefeito de Rio Branco. Aí você pergunta: você já é um eleitor declarado do Marcus? Não! Apesar de já estar perto de declarar quem irei apoiar".
Sobre o prefeito Tião Bocalom, Narciso disse que ele tem que aprender como o governador Gladson Cameli, isso em relação ao carisma com as pessoas.
"No último encontro que eu tive com ele, me pediu para dar uma opinião sobre ele. Eu disse: Tião, está faltando em você uma coisa. Você está explorando valores seus, que já é de conhecimento de todo mundo, que é ser trabalhador e honesto. Agora, em contrapartida, eu digo: tome emprestado, se é que ele vai lhe apoiar, 10% do carisma do governador Gladson. Aprenda a sorrir, aprenda a abraçar as pessoas. Aprenda a beijar os velhinhos. O que tá faltando em você é empatia, e falta mesmo".
O ex-deputado federal conclui dizendo que o pleito municipal na Capital será decidido no primeiro turno. "A disputa não chegará ao segundo turno. Ela será decidida no primeiro turno. E se você perguntar: Narciso, você hoje avalia quem está na frente? Eu avalio. Mas não quero me arriscar a revelar o nome daquele que eu acho que será o futuro prefeito, porque a política traz muitas surpresas. Essa disputa vai ser avaliada pelo que Marcus Alexandre fez, e pelo que Bocalom fez e fará. Acho que Rio Branco está bem servido com essas duas candidaturas", enfatizou.