Durante pronunciamento firme no plenário da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), nesta terça-feira (22), a deputada estadual Dra. Michelle Melo fez um apelo contundente ao Governo do Estado para que dê resposta ao seu pedido de um plano de transição feito na semana passada, destinado aos profissionais da saúde que atuavam por meio de contratos emergenciais e foram desligados de forma abrupta.
Ela reforçou que o plano de transição foi proposto por ela em conversa com o secretário de Saúde, Pedro Pascoal, e ao Ministério Público, mediante ofício protocolado, e defende que seja implantado de forma imediata para evitar o colapso de setores.
A parlamentar expressou profunda preocupação com os impactos da saída repentina desses trabalhadores, especialmente em setores estratégicos e complexos da rede pública de saúde. Segundo ela, a convocação dos aprovados nos concursos efetivo e simplificado não é suficiente para suprir a atual demanda.
“Quiséramos que todos pudessem ser convocados, mas a secretária de Saúde já explicou que os vínculos efetivos dependem do PCCR, das vacâncias e do que está previsto em lei, e entendemos isso. Porém, hoje temos mais de mil postos descobertos na saúde e, com a demissão em massa dos profissionais emergenciais, muitos setores estão ficando desassistidos. Uma coisa é um profissional que está entrando agora numa rotina de UTI, outra é aquele que já está há cinco anos atuando desde o auge da Covid-19”, afirmou.
Dra. Michelle Melo cobrou publicamente das instituições envolvidas, como o Governo do Estado, a PGE e o Ministério Público, que atuem para garantir a permanência desses profissionais até o final dos contratos, em julho, permitindo uma transição segura e eficiente.