O prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom (PL), tem intensificado sua presença no interior do Acre em uma série de visitas institucionais realizadas pela Associação dos Municípios do Acre (Amac), entidade da qual é presidente desde 2021 e foi reconduzido ao cargo em 2024. A agenda, que contempla encontros com prefeitos, vereadores e lideranças comunitárias, também tem sido acompanhada de perto pelo senador Márcio Bittar (União Brasil), amigo e aliado político.
Apesar da intensa movimentação, que tem alimentado especulações nos bastidores da politica acreana sobre uma possível pré-candidatura ao governo do Estado em 2026, Bocalom nega estar em campanha e diz que sua presença nas cidades faz parte do trabalho institucional da Amac e do convite de Bittar para participar de ações de prestação de contas.
“Fui andar a convite do senador Márcio Bittar, nosso senador da República, o que mais colocou dinheiro no Acre. Quando foi relator do Orçamento, destinou mais de R$ 1 bilhão ao Estado. Nunca houve um volume tão grande de recursos federais. Ele quis prestar contas e me chamou para acompanhar, como presidente da Amac”, afirmou o prefeito.
Segundo Bocalom, a comitiva da Amac tem feito um trabalho contínuo de aproximação com os municípios acreanos, buscando fortalecer o diálogo com os gestores locais e acompanhar de perto as demandas regionais. “Estamos nesse trabalho muito forte com as associações e com todos os municípios. Nosso diretor da Amac e do consórcio estão visitando os prefeitos, e dessa vez nós também fomos dialogar”, disse.
Ao ser questionado se seria candidato ao governo do Acre, o chefe do Executivo municipal foi enfático ao negar qualquer intenção imediata.
“Eu já disse, não sou candidato. Meu foco agora é ser o melhor prefeito que Rio Branco já teve. Tenho que entregar todas as obras que planejamos. A decisão sobre candidatura é para o ano que vem, como disse o próprio governador Gladson Cameli”, declarou.
Mesmo afastando a ideia de candidatura no momento, o prefeito reconheceu que há lideranças dentro do grupo político em movimento, como a vice-governadora e ex-senadora Mailza Assis, que já circula o Estado como pré-candidata. “Temos carinho e respeito por ela. Vamos deixar as coisas acontecerem. O que a gente não pode é deixar o projeto morrer no meio do caminho, e ele não vai morrer. Tenho certeza disso”, concluiu.