A pré-candidatura de Mailza Assis ao governo do Acre ainda é uma incógnita ao senador Márcio Bittar. Filiado ao União Brasil, mas de malas prontas para o PL de Jair Bolsonaro, Bittar teima em unir MDB, União Brasil, PL e Progressistas no mesmo palanque, mas ainda não sabe como.
Nesta quinta-feira, dia 23, durante conversa com o jornalista Luciano Tavares, no podcast Papo Informal, Bittar foi muito direto ao explicar os motivos de não declarar apoio ao nome de Mailza Assis, alegando que não faz política com mágoa e que agradece os elogios do secretário de Governo do Acre, Luiz Calixto, que afirmou no Papo Informal que o segundo voto para senador será de Bittar.
“Eu peço a ele [Luiz Calixto], e à querida Mailza, que se eu me declaro, eu perco força para ajudar na manutenção da aliança. Mais importante é manter essa aliança dos três grandes partidos. Se dependesse da minha vontade essa aliança, eu convidaria o MDB para fazer parte dela”, pontua o senador acreano.
Ainda durante a entrevista, o senador citou nomes como o do senador Alan Rick, do atual vice-governadora Mailza Assis e do prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom, acreditando ser possível unir os três nomes em prol de uma única candidatura ao Governo do Acre. Nas entrelinhas, contudo, deixou no ar que prefere seu aliado Bocalom a qualquer outro.
“Imagina que amanhã o Bocalom chega num encontro do PL querendo colocar o nome dele? Eu respeito muito a Mailza [Assis], o Alan [Rick], que coordena a bancada, mas vamos dar tempo ao tempo. Vamos ter calma. Acho que temos que ter juízo, cautela, cuidado, e no ano que vem a gente chegar em um nome em comum.