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POLÍTICA

Marcio Bittar diz que julgamento de Bolsonaro no STF é uma ‘farsa’ e de ‘cartas marcadas’

Marcio Bittar diz que julgamento de Bolsonaro no STF é uma ‘farsa’ e de ‘cartas marcadas’

Nesta terça-feira (2/9), o senador Marcio Bittar (PL/AC) classificou o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro, pelo Supremo Tribunal Federal (STF), como uma “farsa”. Para ele, o único objetivo é rifar o ex-presidente das eleições de 2026.

“Nesse momento, o Supremo Tribunal Federal (STF) continua a farsa, porque é uma farsa. Criaram um crime. Inventaram um crime, que seria a tentativa de golpe de Estado no Brasil. Criaram esse crime e agora querem justificar na narrativa falsa que o culpado disso seria Jair Messias Bolsonaro. Isso é um julgamento de cartas marcadas. O objetivo nunca foi apurar se houve ou não tentativa de golpe. O objetivo sempre foi retirar Bolsonaro da vida política do Brasil, tirá-lo das eleições de 2026. Portanto, a farsa continua no Supremo Tribunal Federal”, explicou Bittar.

Senado recebe ex-assessor de Alexandre de Moraes

A Comissão de Segurança Pública, do Senado Federal, recebeu hoje (2/9) o perito Eduardo Tagliaferro, ex-assessor do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes. Ele afirmou que um relatório sobre empresários bolsonaristas teve a data fraudada a fim de ocultar que uma ação contra eles foi baseada apenas em uma reportagem jornalística.

O que aconteceu

Tagliaferro exibiu documentos e arquivos para demonstrar as acusações. O depoimento aconteceu em uma audiência pública que a oposição fez na Comissão de Segurança Pública do Senado no mesmo horário do julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e de outros sete réus no STF (Supremo Tribunal Federal).

Em agosto de 2024, site Metrópoles noticiou que empresários defenderam, no WhatsApp, golpe de Estado para garantir continuidade de Bolsonaro no poder. Em 23 de agosto, depois da reportagem, a Polícia Federal cumpriu mandados de busca e apreensão contra os empresários por ordem do ministro Alexandre de Moraes.

À época, imprensa questionou se ação policial se baseava apenas em reportagem jornalística. Segundo Tagialiaferro, para abafar as críticas, o juiz-instrutor de Moraes, Airton Vieira, lhe pediu, dias depois da operação, para fazer um relatório sobre o grupo de WhatsApp citado na reportagem. O perito mostrou uma tela de computador mostrando que o documento foi produzido apenas em 28 de agosto.

No entanto, no processo, relatório aparece como produzido em 22 de agosto, um dia antes da operação da PF. O UOL procurou o STF e o ministro Alexandre de Moraes. Os esclarecimentos serão publicados quando forem recebidos.

Senadores na audiência, todos de oposição, disseram que vão incluir as acusações nos pedidos de impeachment de Moraes. Eles também prometeram oficiar os presidentes do Senado, Davi Alcolumbre (UB-AP), e do Supremo, Luís Roberto Barroso. Depois da revelação, os parlamentarias bradaram, além do impeachment do ministro, pela paralisação do julgamento de Bolsonaro.