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POLÍTICA

Mais uma denúncia: ex-agente de trânsito acusa gestão de Clendes Vilas Boas de perseguição e assédio moral: “Ele fez uma lista negra”

Mais uma denúncia: ex-agente de trânsito acusa gestão de Clendes Vilas Boas de perseguição e assédio moral: “Ele fez uma lista negra”

A gestão do superintendente da RBTrans, Clendes Vilas Boas, voltou a ser alvo de denúncias nesta quinta-feira, 14. A ex-agente de trânsito Dani, acompanhada da blogueira e também ex-servidora Marília Rodrigues, gravou um vídeo relatando uma série de episódios que, segundo ela, configuram perseguição e assédio moral contra servidores da autarquia.

De acordo com Dani, os problemas começaram em 2022, quando um grupo de dez agentes de trânsito protocolou denúncia no Ministério Público (MPAC) contra a gestão de Vilas Boas. Desde então, afirma, todos os denunciantes passaram a sofrer represálias.

“Ele fez uma lista negra. Cada servidor que participou da denúncia começou a ser perseguido. No meu caso, inventaram situações para me prejudicar, com gritos e constrangimentos públicos, e depois me remanejaram de setor sem justificativa”, disse a ex-agente.

A denunciante relatou que chegou a trabalhar por 30 dias “no escuro, sem ar-condicionado e sem água”, e que o MP, até hoje, não tomou providências. Segundo ela, houve ainda queda salarial, transferências constantes e abertura de Processos Administrativos Disciplinares (PADs) para punir servidores contrários à gestão.

Outro episódio citado foi o não respeito ao luto pela morte de seu pai. “Meu pai faleceu dia 10 de fevereiro e, dez dias depois, ele me aplicou um PAD, alegando que eu não estava cumprindo meu horário, o que não era verdade”, afirmou.

A ex-agente também acusou o superintendente de comercializar perfumes no horário de trabalho e de pedir que funcionários comissionados saíssem em sua defesa em grupos de mensagens. “Se o MP ouvisse os servidores de forma anônima, sem medo de retaliação, comprovaria tudo que estamos falando”, disse.

Marília Rodrigues reforçou que Dani não é a única a relatar problemas. “São vários casos, e todos mostram o mesmo padrão: perseguição, intimidação e descaso com servidores, tanto efetivos quanto comissionados”, declarou.

O espaço permanece aberto para que o superintendente Clendes Vilas Boas apresente sua versão sobre as denúncias.