..::data e hora::.. 00:00:00
gif banner de site 2565x200px

POLÍTICA

Mais de 30 mil acreanos deixaram o estado em seis anos, mostra Censo do IBGE

Mais de 30 mil acreanos deixaram o estado em seis anos, mostra Censo do IBGE

Dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas) mostram que de 2017 a 2022, quase 34 mil acreanos deixaram o estado em direção a outras regiões do País. Foram 33.970 mil pessoas. Por outro lado, 10.226 mil imigrantes chegaram ao Acre. Um saldo negativo migratório de -23.744, o que corresponde a uma taxa líquida de migração de -2,86%.

Para o conjunto das unidades da federação observou-se uma relativa estabilidade nos fluxos migratórios. No período de 2005 a 2010, foram registrados 4,6 milhões de deslocamentos entre os estados, enquanto no intervalo de 2017 a 2022, esse contingente alcançou 4,7 milhões indivíduos, um pequeno incremento de 0,3% entre os dois últimos Censos Demográficos.

 

Santa Catarina tem o saldo migratório mais positivo, enquanto Rio de Janeiro, o mais negativo

O saldo migratório representa a migração líquida e continua sendo o conceito predominante na análise dos fluxos populacionais. A partir desse saldo, calcula-se a taxa líquida de migração, que expressa a magnitude da migração em relação à população total observada na data de referência do censo. Quando positiva, essa taxa indica a quanto a população foi acrescida pelo saldo migratório. Por outro lado, quando negativa, revela a parcela da população que foi reduzida devido aos movimentos migratórios.


Santa Catarina apresentou o maior saldo migratório e a maior taxa líquida de migração em 2022. Entre 2017 e 2022, o estado registrou um ganho populacional de 354 mil pessoas, uma contribuição de 4,66% à sua população total. Esse fenômeno marca uma mudança histórica, uma vez que São Paulo exibia o maior saldo desde a introdução do quesito de data fixa nos Censos Demográficos de 1991 até 2010.


São Paulo registra saldo negativo pela primeira vez

São Paulo apresentou saldo migratório de -90 mil pessoas, com taxa líquida de de -0,20%, primeiro resultado negativo para a unidade da federação desde o início da coleta de migração por data fixa, em 1991.


O estado segue sendo o principal centro migratório do país, recebendo 736 mil imigrantes e perdendo 826 mil emigrantes entre 2017 e 2022, os maiores contingentes do Brasil.