..::data e hora::.. 00:00:00
gif banner de site 2565x200px

POLÍTICA

Liga das Quadrilhas protesta contra corte de verba da gestão municipal para festejo junino em Rio Branco

Liga das Quadrilhas protesta contra corte de verba da gestão municipal para festejo junino em Rio Branco

Representantes da Liga de Quadrilhas e quadrilheiros de Rio Branco ocuparam a galeria da Câmara Municipal na manhã desta terça-feira, 15, para protestar contra o corte de verbas destinadas ao tradicional Festival de Quadrilhas da Capital. A mobilização ocorre após a declaração do prefeito Tião Bocalom, que informou que, neste ano, não haverá repasse de recursos para o evento junino, alegando que os valores foram destinados ao apoio de famílias atingidas pelas recentes enchentes.

A decisão gerou reação entre os representantes do movimento junino, que veem no festejo não apenas uma manifestação cultural, mas também uma importante fonte de geração de renda e inclusão social. “O que a gente pretende aqui é entender o porquê não vai ter recurso para a cultura. A gente não gasta tanto dinheiro, e o evento ajuda o comércio local, gera emprego e movimenta a economia”, afirmou Francilene Santos, presidente da Liga de Quadrilhas do Acre.

Segundo Francilene, o festival envolve diretamente mais de mil quadrilheiros em Rio Branco e promove impacto positivo nas comunidades onde os eventos são realizados, especialmente nos bairros. Ela destacou que, mesmo com os investimentos limitados, os grupos conseguem se organizar e manter viva uma das tradições mais importantes da cultura popular local.

“A gente pede ao menos que a prefeitura mantenha uma etapa do Circuito Junino. Isso já garantiria dignidade ao movimento e manteria o calendário vivo”, reforçou Santos.

A presidente também esclareceu que os valores citados por membros da gestão, como um suposto recurso de R$ 300 mil, ainda não foram liberados e fazem parte de um projeto aprovado pela Política Nacional Aldir Blanc (PNAB), sem data definida para repasse. “Esse recurso não está em conta. É um projeto da PNAB, e ele ainda não caiu. Então não tem como a gente contar com isso. Sem apoio da prefeitura, a gente não tem como trabalhar”, explicou.