..::data e hora::.. 00:00:00
gif banner de site 2565x200px

POLÍTICA

Kamai comenta renúncia de Cesário à presidência do PT no Acre e diz que novo nome ainda será definido: “Essa decisão será coletiva”

Kamai comenta renúncia de Cesário à presidência do PT no Acre e diz que novo nome ainda será definido: “Essa decisão será coletiva”

O vereador de Rio Branco, André Kamai (PT), se pronunciou nesta quarta-feira, 26, sobre a renúncia de Cesário Campelo Braga à candidatura para a presidência do Diretório Regional do Partido dos Trabalhadores (PT) no Acre.

Cesário, atual chefe do escritório do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) no Estado e histórico militante da legenda, era o único candidato no processo e seria aclamado presidente no próximo dia 6 de julho, durante o Processo de Eleição Direta (PED).

A decisão de Braga veio à tona por meio de uma carta enviada a correligionários, após uma conversa com o ex-governador Jorge Viana, atual presidente da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil). Viana teria se posicionado contra a condução do partido por Cesário, o que precipitou a desistência.

Em entrevista à imprensa, Kamai minimizou possíveis pressões e afirmou que o processo segue dentro da normalidade partidária. "A discussão interna do PT é absolutamente normal. O partido tem um processo democrático consolidado para a escolha de suas direções", afirmou o vereador.

Kamai confirmou que o nome do novo ou da nova candidata à presidência estadual do PT será discutido ainda hoje pela direção partidária. “Ontem, o companheiro Cesário decidiu não ser mais candidato, apresentou uma carta. Agora, hoje, vamos discutir quem o substituirá. Não há ainda uma decisão sobre quem será o candidato ou candidata. Isso será resolvido até o fim do dia”, afirmou.

Sobre o seu nome estar sendo cogitado para a função, Kamai adotou tom cauteloso. “Eu não sou candidato. Essa decisão será coletiva. Ninguém está se lançando individualmente. Todos nós temos a responsabilidade de contribuir, seja assumindo a presidência ou não”, disse, ao destacar que é um militante e dirigente do partido, cumprindo atualmente o mandato de vereador.

Questionado sobre a influência de Jorge Viana na mudança de rumo, Kamai negou que tenha havido imposição. “Não houve pressão para que Cesário fizesse a carta. O que houve foi uma construção política, com a participação de dirigentes e lideranças do partido. O PT optou por retomar o processo de debate e buscar o consenso”, declarou.

Nos bastidores, Kamai é tido como o nome mais provável para assumir a presidência estadual da sigla, sobretudo pela proximidade com diferentes correntes internas e por seu protagonismo recente na Câmara de Vereadores de Rio Branco. No entanto, ele reitera que não é o “candidato de ninguém” e que o processo ainda está em aberto.

A expectativa é de que o novo nome seja anunciado oficialmente ainda nesta quarta-feira, 26, para que possa ser referendado no PED, que acontece no próximo dia 6 de julho, simultaneamente em todo o país.