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POLÍTICA

Jorge Viana evita confronto com Gladson, mas adverte: ‘agora ele vai começar a conhecer as pessoas que são amigas do poder’

Jorge Viana evita confronto com Gladson, mas adverte: ‘agora ele vai começar a conhecer as pessoas que são amigas do poder’

Com popularidade de Gladson Camelí em alta, bem avaliado para o Senado e a Operação Ptolomeu longe de um desfecho final, o ex-senador petista evitou confrontar o governador acreano.

Durante sua participação no Conversa Franca, o ex-senador Jorge Viana (PT) preferiu adotar um tom mais ameno ao falar do governador Gladson Camelí (PP), diferente das críticas dirigidas ao prefeito Tião Bocalom (PL). O governador acreano tem 64% de aprovação pelo eleitorado de Rio Branco, segundo a última pesquisa Delta/Notícias da Hora.

“Ele teve as melhores oportunidades. Eu não vou julgar, quem vai julgar é a história e o povo do Acre. Eu não estou aqui para julgar nada. Eu sei que ele é uma pessoa bacana, todo mundo gosta, mas eu estou falando de governo. Eu, às vezes, me pergunto: por que o Gladson não fez nenhuma casa em canto nenhum? Se você for lá em Feijó tem um conjunto habitacional que eu construí, se você for lá em Cruzeiro do Sul, tem um conjunto que modesta parte, foi eu que construí, o aeroporto também foi feito, a Avenida São Paulo. Estou falando de Cruzeiro do Sul. Eu sei que ele está fazendo o acesso lá, mas, cara, o Gladson tinha condições de fazer muito mais”, afirmou Jorge Viana.

“Por outro lado, o petista fez uma crítica à equipe técnica de Gladson Camelí. “Não quero ficar acusando a equipe, mas a gente só ganha campeonato com time. Eu sai do governo do 87% de ótimo e bom. O pessoal agora se contenta com 40% de ótimo e bom. Eu estou repetindo, eu sai do governo com 87% de ótimo e bom e não era pesquisa comprada. Isso era quase uma unanimidade. Eu fui reeleito governador com a maior votação do Brasil em 2002, mas já faz tempo”, completou.

Prestes a deixar o governo e disputar o Senado, na visão de Jorge Viana, Gladson enfrentar dias difíceis nos últimos dias de gestão. “Eu acho que o Gladson vai ser muito cobrado agora. O pior momento de um governante não é quando a gente entra, é quando a gente sai. Eu, graças a Deus, sai bem. E, eu espero que o Gladson conclua a missão dele, mas acho que agora ele vai começar a conhecer as pessoas que são amigas do poder”.