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POLÍTICA

Ida de Márcio Pereira para a articulação de Bocalom depende do aval de Gladson; saída de Jhonatan expõe conflitos internos na Câmara de Rio Branco

Ida de Márcio Pereira para a articulação de Bocalom depende do aval de Gladson; saída de Jhonatan expõe conflitos internos na Câmara de Rio Branco

A relação entre a Prefeitura de Rio Branco e a Câmara da Capital enfrenta um momento decisivo. Embora tudo indique que o governador Gladson Cameli tenha dado sinal verde para um alinhamento político entre os poderes municipais, após uma reunião realizada na última sexta-feira, 27, a articulação interna ainda esbarra em resistências e disputas de influência.

Fontes ouvidas nos bastidores da Câmara apontam que a principal resistência para que o secretário adjunto do Governo do Estado e primeiro secretário do PP, Márcio Pereira, assuma o comando da pasta de Especial Municipal de Articulação Institucional, que estava sob o comando do advogado Jonathan Santiago, é
motivada pela influência que o chefe da Casa Civil, Valtim José, exerce sobre a gestão do prefeito Tião Bocalom.

A saída de Santiago, oficialmente tratada como voluntária, teria como pano de fundo um embate interno com o presidente da Câmara, vereador Joabe Lira. Informações de bastidores revelam que Joabe teria se queixado de que Jhonatan estaria “atravessando” sua atuação na Casa e, com apoio de Valtim José, articulou sua saída.

“Joabe foi reclamar que o Jhonatan estava atrapalhando ele na Câmara. Aí se uniu com o Valtim e pediram a cabeça dele”, relatou uma fonte.
Com a demissão de Jhonatan, a situação política da Prefeitura diante da Câmara segue instável. O impasse revela uma disputa velada por controle da articulação política da gestão Bocalom e fragiliza os esforços de composição dentro da base governista.

Apesar da sinalização positiva de Cameli, a efetivação de um acordo depende agora de uma rearrumação interna capaz de acomodar os interesses divergentes dentro do grupo aliado. O papel de Valtim José segue sendo um ponto sensível, especialmente diante da percepção de que seu peso político já teria sido decisivo para mudanças estratégicas na equipe do prefeito.

A expectativa é que, nos próximos dias, novos movimentos revelem se a Prefeitura conseguirá restabelecer sua base de apoio no Legislativo ou se a crise interna provocará um redesenho na articulação política municipal.