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POLÍTICA

“Eu nunca falei que ia mexer na tarifa de R$ 1”, diz Bocalom ao reafirmar manutenção do benefício estudantil e cobrar contrapartida do Estado e da União

“Eu nunca falei que ia mexer na tarifa de R$ 1”, diz Bocalom ao reafirmar manutenção do benefício estudantil e cobrar contrapartida do Estado e da União

Durante visita à Câmara Municipal de Rio Branco, na manhã desta terça-feira, 23, o prefeito Tião Bocalom voltou a esclarecer que a tarifa de R$ 1 paga por estudantes no transporte coletivo está mantida e não será alterada. Ele rebateu informações de que haveria aumento e ressaltou que a Prefeitura tem arcado praticamente sozinha com os subsídios que garantem o benefício.

“Eu nunca falei que ia mexer na tarifa de R$ 1. O que sempre disse é que precisamos que o governo do Estado e o governo federal também cumpram a sua parte. A Prefeitura banca praticamente R$ 1 milhão por mês para transportar alunos do Estado e mais de R$ 300 mil com os da Ufac. Esses estudantes não são do município, mas a Prefeitura vem pagando a diferença”, afirmou Bocalom.

O chefe do Executivo lembrou ainda que além dos estudantes, pessoas com deficiência têm direito à gratuidade integral, o que amplia o custo do subsídio. “Infelizmente, a Prefeitura está bancando tudo isso sozinha. Nunca falamos em aumentar o valor de R$ 1. O valor cheio da passagem continua sendo R$ 3,50, e a Prefeitura cobre a diferença”, disse.

Bocalom destacou que a prioridade da gestão é melhorar gradualmente a qualidade do transporte sem repassar custos para a população mais vulnerável. Segundo ele, se o cálculo fosse feito apenas com base no preço do diesel e nas gratuidades, a passagem hoje custaria mais de R$ 8.

“Nosso sentimento é de ajudar os menos favorecidos. Antes, quem pagava a diferença era o próprio trabalhador que dependia do ônibus. Agora, não. Hoje quem banca é a Prefeitura, ou seja, toda a população através dos impostos”, completou.