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POLÍTICA

Em nota, Palácio Rio Branco descarta mudar ações e condena politização da Covid-19

Em nota, Palácio Rio Branco descarta mudar ações e condena politização da Covid-19

Em nota oficial veiculada nesta quarta-feira, dia 25, o Palácio Rio Branco comentou acerca do pronunciamento do presidente Jair Bolsonaro, em rede nacional de rádio e televisão, onde comentou sobre a pandemia da Covid-19, condenando a imprensa, criticando governadores, e pedindo o retorno de aulas e das atividades do comércio.

Segundo o informe governamental, todas as ações atualmente desenvolvidas pelo governo acreano vão continuar, sem mudanças, sempre seguindo as orientações do Ministério da Saúde. O governo também reiterou o que vinha dizendo: a prioridade é salvar as vidas. Contudo, destacou preocupação com a economia.

“O Governo do Estado do Acre reforça sua confiança de que vencerá esse desafio trabalhando todos juntos e em sintonia. Sem dúvida, em seu tempo, a economia irá se recuperar. Surgirá um país mais forte. Mas isso só será possível com uma população saudável e a salvo de todas as ameaças”, diz a nota.

O comunicado palaciano também pontua que o governo apoia o isolamento social, “visando promover a quebra da linha de contágio”, e que o Governo do Estado do Acre “respeita a opinião do presidente da República e divide com ele a preocupação sobre o delicado momento em que o nosso país atravessa”, diz.

A nota é assinada pelo governador do Acre, Gladson Cameli. Ao portal Notícias da Hora, o chefe do Palácio Rio Branco minimizou o discurso do presidente da República, e alertou que não revogará o decreto que trata das medidas face a pandemia, que já registra 21 casos positivos em solo acreano.

"Eu mantenho o decreto de calamidade. Eu não vou ser irresponsável para criar mais fato ainda diante de uma situação que não está controlada. Ontem eram 17 casos, hoje são 21. É uma responsabilidade minha, com vidas", disse o governador.