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POLÍTICA

Edvaldo Magalhães defende convocação de todos os aprovados no concurso do Iapen: “nós temos profissionais adoecidos pela pressão”

Edvaldo Magalhães defende convocação de todos os aprovados no concurso do Iapen: “nós temos profissionais adoecidos pela pressão”

O deputado estadual Edvaldo Magalhães (PCdoB) disse durante a sessão desta terça-feira (16/9), na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), que a crise na Segurança Pública, sobretudo no sistema prisional é profunda. Ele defendeu que a Casa Legislativa retome as negociações com o governo para atendimento às pautas da categoria, entre elas, a convocação dos aprovados no último concurso.

“Não sou daqueles que exigem do governo uma medida impossível de ser tomada, não. Tenho coerência. Você não pode enfrentar uma crise querendo desmoralizar aqueles que estão segurando o sistema de manhã, de tarde, e de noite. A Mesa Diretora da Assembleia deveria tomar para si a mediação dessa crise. Não tem hoje ambiente para o Sindicato negociar com aqueles truculentos do governo. Não tem! Mas, haveria sim ouvidos, eu tenho certeza que o senhor for mediar, terá a construção do entendimento e essa Casa fará história”, pontuou.

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O líder da oposição disse também que é preciso manter o diálogo aberto com os trabalhadores. “Essa história que o Gladson é um governador democrático é para inglês ver. Persegue inclusive a organização dos trabalhadores. Traga o presidente do Sindicato para falar sobre isso aqui. Você não trata uma crise, que é profunda, interrompendo o diálogo, interditando as conversas”.

Edvaldo enfatizou que os policiais penais estão adoecendo pelo excesso de trabalho, causado pelo déficit de profissionais. “Na hora da convocação veio a frustração. E esse tema não é um tema novo. Essa discussão da crise do sistema penitenciário do Acre precisa ser levada a sério por essa Casa. Não é uma questão menor. Também não é uma questão qualquer. Eu lembro que para ter o concurso foi preciso a assinatura de um termo de ajustamento de conduta para haver o concurso. Houve um trabalho feito pelo MPAC que indicava a necessidade, à época, de 450 novos membros. E o que nós temos hoje? Nem se deve propalar isso, mas na hora da crise, é preciso que seja dito. Nós temos profissionais adoecidos, adoecidos pela pressão, pelo excesso de bancos de horas, gente cometendo suicídio. E nós não temos a sensibilidade do diálogo de quem administra o governo para dialogar com o sindicato”.