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POLÍTICA

Eber Machado denuncia intimidação por parte de secretário e confronta base de Bocalom: “Não estou preocupado com processo”

Eber Machado denuncia intimidação por parte de secretário e confronta base de Bocalom: “Não estou preocupado com processo”

A sessão ordinária desta quarta-feira, 4, na Câmara de Rio Branco, foi marcada por embates, denúncias e acusações graves envolvendo o vereador Eber Machado (MDB) e o secretário municipal de Articulação Institucional, Jhonatan Santiago. Em discurso inflamado, Eber afirmou ter sido intimidado dentro do próprio plenário da Casa Legislativa.

Segundo o emedebista, Santiago teria o ameaçado de processo caso ele não se retratasse publicamente em relação a críticas feitas ao prefeito Tião Bocalom (PL).

“Eu fui intimidado aqui dentro desse plenário por esse secretário, que disse que, se eu não me retratasse, ele ia me processar", declarou Eber. O vereador ainda ironizou o secretário, referindo-se a ele com o apelido de "Shrek".

O clima esquentou ainda mais quando o vice-líder do prefeito na Câmara, vereador Márcio Mustafá (Republicanos), saiu em defesa de Santiago e do prefeito Bocalom, exigindo respeito às autoridades do Executivo municipal.

Eber, no entanto, respondeu com novas críticas. “Essa Casa tem que se preocupar, sim. Eu fui intimidado. Qual a moral que esse secretário tem pra sentar numa cadeira aqui dentro? Quem tem moral aqui são os vereadores, que foram eleitos pelo povo”, disparou.

Eber também voltou a cobrar explicações sobre uma denúncia de 2023, que apontaria o suposto descarte irregular de kits de colchões adquiridos com recursos públicos. O vereador questionou o destino de cerca de R$ 5 milhões utilizados na compra desses materiais.

“Cadê esses cinco milhões? Peça para esse prefeito aí liberar a CPI da saúde, a CPI do assalto a Rio Branco, do transporte público… Se ele é tão honesto como diz, por que não libera?”, provocou.

A fala do parlamentar ainda gerou polêmica ao usar o termo “seboso” para se referir ao prefeito. Eber justificou
dizendo que a palavra é uma gíria regional e que não teria conotação ofensiva, a menos que usada em contexto discriminatório. “Fique tranquilo, vereador. A palavra ‘seboso’ é tranquila. E eu estou tranquilo, não estou preocupado com processo, não”, afirmou.