A diretora financeira da Companhia de Desenvolvimento Industrial do Estado do Acre (Codisacre), Valdete Souza, é acusada por cargos comissionados de prática de assédio moral e rachadinha. A denúncia, inclusive com áudios, já chegou à Delegacia de Combate à Corrupção.
Valdete estaria exigindo que pessoas detentoras de cargos em comissão de sua cota devolvam parte do salário para ela todos os meses. São valores que variam entre R$ 50, R$ 200 e até R$ 1.070, referente a cada CEC.
A ex-presidente do PMN no Acre também estaria obrigando seus indicados a cuidarem de sua neta em sua residência fora de expediente, conforme denúncia feita por meio de áudio.
Além das humilhações, Valdete também é acusada de abusos e falta de respeito com os funcionários com ligações durante a madrugada e constantes mensagens via WhatsApp.
O que diz Valdete
Valdete Souza recebeu a reportagem do Notícias da Hora na manhã desta quinta-feira (29) em sua sala na Codisacre. Ela negou que faz rachadinha e coloca subordinados para cuidar de sua neta.
"Eu fiquei sabendo pela imprensa. Estou tranquila", afirmou.
Sobre as denúncias de que ela estaria obrigando uma pessoa que trabalha na Codisacre a cuidar de sua neta, Valdete também rebateu:
"Não. Nunca. Jamais. Se bem que cuidar da minha neta é um privilégio."
Assim que o suposto caso de rachadinha surgiu na imprensa começou a circular a informação de que Valdete Souza deve ser exonerada do cargo. Sobre essa possibilidade, a diretora da Codisacre respondeu que permanecendo no cargo ou não, ela continua apoiando politicamente o governador Gladson Cameli.
"Eu nem sabia e não estou sabendo. Eu quero dizer a você que aconteça o que acontecer eu sou Gladson indo e vindo. Não importa. Eu tenho lado, tenho profissão, sou advogada."