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POLÍTICA

Deputados voltam a defender produtores rurais da Reserva Chico Mendes; Aleac realiza audiência pública dia 11

Deputados voltam a defender produtores rurais da Reserva Chico Mendes; Aleac realiza audiência pública dia 11

Os deputados estaduais Pablo Bregense (PSD) e Tanízio Sá (MDB) saíram em defesa dos produtores rurais que foram alvos da Operação Suçuarana, deflagrada pelo ICMBio em junho deste ano, na Reserva Extrativista Chico Mendes. Em discurso nesta terça-feira (1/7), os parlamentares afirmaram que uma audiência pública deve acontecer no próximo dia 11.

“Aos nossos nobres produtores rurais que se deslocaram mais uma vez, que estão na Casa de vocês, na Assembleia Legislativa. Graças a Deus estamos fazendo uma unificação em prol da nossa agricultura familiar. Hoje, veio coincidir com vários eventos no nosso estado que nos impedem de estarmos recebendo os senhores. Nós vamos trabalhar para realizar um evento épico, maior que esse de hoje. A causa de vocês não está sendo diminuída. Vamos estar fazendo o maior evento de protesto que a agricultura familiar, que a produção rural, já teve no Acre. Eu só peço um pouco de paciência para que a gente possa fazer uma organização melhor do que está tendo hoje”, disse Pablo Brengense.

O emedebista Tanízio Sá foi direto. Afirmou que sem a agricultura familiar não há produção. Ele destacou ainda que a Assembleia Legislativa está “vigilante”. “Estão aqui sendo coagidos, sofrendo. Peço desculpas não estar aqui no momento mais difícil que passou, que o povo de Xapuri esteve aqui. Dizer para os nossos produtores que o parlamento acreano não vai baixar a guarda. Eu queria ver como viveríamos se paralisassem o agro. Agora, vocês [produtores] estão sendo tratados como criminosos. Quando veem um agente do ICMBio, as crianças correm para a mata com medo. O Acre não suporta mais isso”, ressaltou.

A Galeria Marina Silva voltou a ser ocupada por produtores rurais da Resex Chico Mendes e de outras regiões do Acre, com estrada Transacreana, de Rio Branco.

Sá completou dizendo que é preciso o empenho da bancada federal da região Norte para mudanças na legislação ambiental e fundiária para a resolução de conflitos na Amazônia. “Esse pessoal vai para onde? A cidade não consegue viver sem o campo. Eu queria ver se a agricultura familiar, se o agronegócio parasse. Nós vamos fazer o que tiver que fazer aqui, mas a bancada federal, de todo o Norte, é fundamental se mobilizar”.