Em 2023, o déficit com a previdência estadual atingirá R$ 890,93 milhões. Desde 2015, essa carência orçamentária vem aumentando significamente e a passos largos. Para se ter uma ideia, de 2015 a 2021, a taxa anual de crescimento foi de 52%.
“O déficit é suprido pelos Recursos do Tesouro [recursos próprios] e, portanto, caso não haja crescimento equivalente das receitas próprias, tanto menor será a alocação de recursos para investimentos em áreas importantes no desenvolvimento do estado”, diz parte do relatório descrito no anexo de risco da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO).
Em 2025, a previsão é de que o déficit previdenciário alcance perto de R$ 1 bilhão. Para ser mais exato: R$ 991,63 milhões. Em 2015, o déficit era de R$ 75,32 milhões; 2016 - R$ 153,62 milhões; 2017 – R$ 363,34; 2018 – R$ 385,42.
Já no governo Gladson Cameli, o déficit previdenciário saltou de R$ 385,42, em 2018, para R$ 559,17, em 2019. Em 2020, houve uma ligeira queda: R$ 533,59. Mas, voltou a subir em 2021 – R$ 689,43. Em 2022, a previsão é que feche em R$ 725,68.
Como já citado, em 2023, o novo governo vai enfrentar um déficit de R$ 890,93. Em 2024, R$ 939,93 e 2025, o ápice de R$ 991,63. Os dados são do Acreprevidência. Uma justificativa para esse aumento, além de outros fatores, são os novos pedidos de aposentadorias feitos nos últimos anos, com a mudança nas regras e o envelhecimento do servidor, seja por tempo de serviço ou idade.