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POLÍTICA

Com jornada de trabalho exaustiva, policiais militares estão adoecendo no Acre, revela associação

Com jornada de trabalho exaustiva, policiais militares estão adoecendo no Acre, revela associação

O presidente da Associação dos Militares do Estado do Acre (AME-AC), subtenente Kalyl Moraes, revelou durante reunião com os deputados estaduais, na Comissão de Segurança Pública da Aleac, nesta quarta-feira (12), que muitos militares estão doentes e sobrecarregados. Ele pontuou que a necessidade dos militares nas ruas é latente, porém a corporação sofre com o baixo efetivo.

“Temos militares com problemas de natureza física e psicológica. A vida do militar é afetada até na própria família porque você abre mão de estar em casa, com a família, porque é necessário o serviço. Quando o militar não vai com BH [banco de horas], ele vai compulsório, 0800 que a gente chama, porque a necessidade existe”, disse.

E completou: “Nós estamos saindo do período de queimadas e entrando num período de suposta alagação, porque as chuvas estão aí. Tanto o Corpo de Bombeiros quanto a Polícia Militar são convocados para atuar. É uma sobrecarga de trabalho que não acaba. São 24 horas por dia, sete dias na semana, 12 meses do ano. Nem as viaturas nossas conseguem parar porque elas têm essa sobrecarga de serviço. A carga de serviço ela é grande”, afirmou ao revelar que a Polícia Militar do Acre é a 22ª mais mal paga a nível dos praças e a 23ª a nível de oficiais.