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POLÍTICA

Com emenda da vereadora Elzinha Mendonça, Associação dos Amigos e Pais dos Autistas do Acre inaugura sede própria e amplia projeto “Mãos que Acolhem”

Com emenda da vereadora Elzinha Mendonça, Associação dos Amigos e Pais dos Autistas do Acre inaugura sede própria e amplia projeto “Mãos que Acolhem”

Foi inaugurada na tarde desta segunda-feira, 14, a sede própria da Associação dos Amigos e Pais dos Autistas do Acre (AMPAC), localizada na rua da Alegria, bairro Bosque, em Rio Branco. O espaço será referência no atendimento a crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA). O evento contou com a presença do vice-prefeito de Rio Branco, Alysson Bestene, vereadores, gestores municipais, representantes da sociedade civil, pais e responsáveis.

Durante a solenidade, foram apresentados a estrutura do novo espaço, a equipe técnica e a proposta da associação, com destaque para a execução do projeto “Mãos que Acolhem”, que será desenvolvido com recursos de uma emenda parlamentar de R$ 500 mil destinada pela vereadora Elzinha Mendonça (PP).

A proposta do projeto é inovadora: além de oferecer atendimento especializado a crianças com TEA, TDAH e outras neurodivergências, ele também cuidará de quem cuida — as mães. O serviço incluirá neuropediatria, fonoaudiologia, psicologia, terapia ocupacional e avaliação neuropsicológica, além de espaços voltados ao bem-estar materno, como salão de beleza, massagens, rodas de conversa e apoio psicológico.

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“Uma vitória das famílias atípicas”

Em discurso emocionado, a vereadora Elzinha Mendonça destacou a importância da conquista para as famílias do Acre. “Esse é um momento histórico para as famílias atípicas. Essa não é somente a entrega de um prédio, mas sim a materialização de dores transformadas em vitórias. A AMPAC é uma associação com 18 anos de história, que agora ganha nova vida com o projeto Mãos que Acolhem. A ideia é oferecer desde o diagnóstico até as terapias, e com um diferencial muito bonito: o cuidado com a mãe. É um projeto que nasceu do coração de Deus. Estou muito feliz e grata por fazer parte disso.”

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Um marco para a inclusão no Acre

Para Suzy Raquel, presidente da AMPAC, a inauguração da sede própria representa a realização de um sonho coletivo. “Hoje é um dia de festa. A AMPAC finalmente tem um espaço próprio para atender essas crianças que tanto precisam. Já vamos iniciar com cerca de 200 crianças, sendo 80 em avaliação neuropsicológica e 120 em reabilitação com laudo confirmado. E o mais especial: vamos cuidar também das mães, porque cuidar de quem cuida é essencial. A vereadora Elzinha nos acolheu e acreditou no nosso trabalho, e tenho certeza de que esse projeto será referência no nosso estado e no Brasil.”

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Uma história construída com dor, amor e união

A trajetória da AMPAC começou a ser desenhada em 2009, quando Roberto Craveiro, pai de Davi, enfrentou dificuldades para obter diagnóstico e tratamento adequado para seu filho. Sem profissionais especializados no estado, a família precisou buscar ajuda fora do Acre. A dor pessoal se transformou em propósito, e o que era uma jornada solitária passou a ser dividida com outras famílias.

Formalizada em 2011, a associação se consolidou como uma rede de apoio essencial para pais, mães e crianças neurodivergentes. O nome “amigos” foi incluído porque, no início, havia mais apoiadores do que pais com filhos diagnosticados — uma rede que se ampliou e se fortaleceu ao longo dos anos.

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Projeto “Mãos que Acolhem”

Com a nova sede, a AMPAC inicia um novo capítulo com o projeto “Mãos que Acolhem”, que visa:

  • Avaliação e diagnóstico com equipe multidisciplinar
    • Atendimento a crianças de 2 a 12 anos com TEA, TDAH e outras neurodivergências
    • Cuidado integral às mães e responsáveis, com espaços de acolhimento e bem-estar

O projeto se propõe não apenas a tratar, mas a transformar realidades, fortalecendo vínculos familiares e promovendo a inclusão de forma humanizada. “Quando as mãos se unem, vidas são transformadas”, enfatizou Raquel.