..::data e hora::.. 00:00:00
gif banner de site 2565x200px

POLÍTICA

Bocalom decreta situação de emergência para ETA I; Estado vai disponibilizar cerca de R$ 10 mi para obras emergenciais

Bocalom decreta situação de emergência para ETA I; Estado vai disponibilizar cerca de R$ 10 mi para obras emergenciais

Em seu primeiro ato como prefeito de Rio Branco, em seu segundo mandato, Tião Bocalom (PL) decretou oficialmente situação de emergência na área de captação da Estação de Tratamento de Água I (ETA I) e reuniu a imprensa em coletiva na manhã desta quinta-feira (2), para fazer o anuncio.

O Decreto, sob o nº 1.619, datado de 30 de dezembro de 2024, foi publicado na edição do Diário Oficial desta quinta-feira, sob justificativa de ocorrência de erosão da margem fluvial onde está localizada a Estação de Tratamento. O prazo do decreto é de 180 dias, a contar da sua data de publicação.

A ETA I é responsável pelo abastecimento de 40% dos domicílios de Rio Branco, além do abastecimento em unidades hospitalares, escolas e presídios

De acordo com o chefe do Executivo municipal o decreto foi feito “nas carreiras” por conta do final do primeiro mandato, mas que tudo foi realizado respeitando a legalidade do processo.

“Estamos anunciando que no dia 30 (de dezembro) a gente fez assim, nas carreiras, que era fechamento de tudo, fizemos o decreto e mandamos publicar em função da emergência e do desmoronamento lá da ETA I. Nós pegamos a água num momento crítico da história de Rio Branco, tivemos desmoronamento da ETA II e agora desmoronamento da ETA 1, evidentemente, que a gente tem que fazer o decreto de emergência para que a gente possa tentar buscar recursos fora, do governo federal através dos ministérios. Nós já conseguimos garantir o recurso pra ETA II e agora tem o decreto de emergência da ETA 1, então na semana passada já tivemos uma conversa com o Governo do Estado, com o governador Gladson Cameli, com a equipe técnica do governo, Planejamento e secretarias afins, porque nós precisamos resolver o problema da ETA 1. E graças a Deus que o Governo do Estado tem ainda um recurso antigo que era para execução dessa área de saneamento básico e também já direcionada para a ETA e que esse recurso está em conta. E faltava algumas prestações de contas antigas ainda que precisava acabar de ser resolvida, o Governo resolveu e agora tem um recurso já para a gente começar a recuperar a ETA I. Por isso o decreto foi feito rapidamente”, pontuou o prefeito, que destacou ainda que o governo estadual estará destinando cerca de R$ 10 milhões para resolver os problemas na ETA I.

WhatsApp_Image_2025-01-02_at_13.45.14.jpeg

Ainda de acordo com o prefeito, liberação dos recursos é uma questão de tempo, sendo que a prefeitura também estuda a mudança do local da ETA I.

“Será para uma área bem próxima, mas que não tenha risco de desbarrancamento, e essa área já temos e vamos fazer essa mudança. Agora, quanto a liberação dos recursos será num prazo bem curto tendo em vista que se trata de situação de emergencial”.

O coordenador da Defesa Civil municipal, Tenente-coronel Claúdio Falcão, revelou que os primeiros sinais de desbarrancamento foram identificados ainda no dia 16 de dezembro e após uma consulta ao Saerb foi evidenciado que uma ruptura das adutoras por conta da erosão faria com que o abastecimento de 40% da capital acreana entrasse em colapso.

“Sem dúvida que a situação da ETA 1 preocupa. A partir do dia 16 nós começamos a verificar que tinha uma evolução da erosão e imediatamente nós fomos para o local, juntamente com o Saerb, verificamos toda a parte técnica, de risco inclusive, verificamos que existe sim o risco de colapsagem na ETA 1, por isso é preciso uma intervenção urgente. Levamos ao conhecimento do prefeito Tião Bocalom, que imediatamente avaliou a situação de decretação de emergência. Nós comunicamos no dia 28 de dezembro, e o dia 29 já foi providenciado decreto através da assessoria jurídica do prefeito. A proposta é mudar a captação daquele local para um local mais seguro, inclusive fora da área de risco já mapeada pelo CPRM e a partir daí, nós vamos ter um local mais seguro, mas imediatamente já precisa fazer uma intervenção para que se diminua a questão da velocidade da erosão, porque ali nós temos adutoras que são de aço, não tem flexibilidade, diferente lá da ETA 2, que já existem adutoras com flexibilidade, e dessa maneira a gente não compromete o abastecimento de água, que é uma das grandes preocupações do prefeito Bocalom, de manter o abastecimento normalizado na cidade de Rio Branco”, comentou o coordenador.