O ativista social Francisco Panthio disse, durante a audiência pública realizada pela Assembleia Legislativa do Acre (Aleac) nesta quinta-feira (29), que é preciso discutir o assunto das pessoas em situação de rua com mais profundidade.
Ele mencionou que a ausência de apoio do governo do Estado e da Prefeitura às casas de recuperação tem contribuído para o aumento de pessoas em situação de vulnerabilidade.
“A população em situação de rua aumentou, triplicou em Rio Branco, porque as casas terapêuticas perderam as condições de ajudar essas pessoas. Eu vou em algumas casas terapêuticas e a impressão que passam é que vão fechar. Esses órgãos que estão aqui poderiam alinhar para ver como está a situação dessas casas terapêuticas, sem condições jurídicas de se organizar”, afirma Panthio
Ainda de acordo com o ativista, é preciso criar um grupo de trabalho para apoiar essas casas terapêuticas. “Como é que um pastor, com boa vontade, monta uma igrejinha, monta uma casa de apoio, como eles vão ter condição de montar uma equipe multidisciplinar, com psicólogo, com um monte de gente? Não tem, gente. É aí que o poder público tem que atuar, porque salvar uma vida não é caro, não. Não é gasto, é investimento. Tem que fazer um grupo de trabalho para isso”.