O representante do sindicato patronal, que representa as empresas de segurança privada, Luiz Ivan, disse que a perspectiva é que haja uma demissão de 400 trabalhadores na empresa a qual ele representa diretamente, que tem contrato com o Estado. Ele pontuou que o maior gargalo hoje é com relação as repactuações.
“Hoje, o maior gargalo que as empresas vêm sofrendo com esses constantes atrasos e essas demissões em referências as repactuais salariais. Estamos bancando reajustes salariais e benefícios. E esse reajuste já chega a quase 20% desde 2022. Não tem uma empresa no mundo que aguenta a ficar nestes contratos por conta dessas repactuações”, pontuou.
E reiterou: “a gente vem desde março de 2022 pagando reajustado os salários e até este momento não foi repassado pelas secretarias. Diante disso, a empresa fica sem fluxo de caixa prejudicando honrar até o quinto dia 5 útil”.
“Até o final de dezembro vamos fazer a demissão de 350 a 400 colaboradores, em decorrência de não conseguir mais honrar as obrigações com os nossos colaboradores, principalmente por conta das repactuações contratuais e das inadimplências”.