O presidente da comissão dos aprovados no concurso do Idaf, Helenardson Cunha, voltou a defender a convocação dos novos servidores. Ele disse nesta segunda-feira (3) que numa reunião, realizada entre governo, deputados estaduais e os concursados em 2024, ficou acertada que um levantamento da quantidade de cargos necessários por secretarias seria feito.
Ele mencionou que esta parte foi executada e a lista entregue à Secretaria de Estado de Governo, Casa Civil e Tribunal de Contas do Estado (TCE/AC). Ainda de acordo com Helenardson Cunha várias secretarias demonstraram interesses na aquisição dos novos servidores, porém o Idaf tem se mostrado contrário, alegando impedimentos por parte da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).
Cunha menciona também que outro empecilho para as convocações são os acordos de cooperação, que ao invés de contratar servidores efetivos, prefere-se terceirizar a mão de obra.
“Uma vergonha para o governo que nada faz. Os aprovados sentem na pele o desprezo do órgão e do próprio Estado pelo concurso, que foi prorrogado, mas que nada foi feito. As cessões para outras secretarias estão tudo com documentos e números de necessidades, mas fingem não olharem para manterem os seus apadrinhamentos”, destacou o presidente da Comissão.
“Pedimos encarecidamente que alguém ou algum órgão de controle olhe pelo nosso pessoal, estamos sempre dispostos a ajudar o Estado, mas o Estado não quer nossa ajuda. Assim, ajudamos com a arrecadação do Estado com as fiscalizações e o Estado deixaria de estar nas páginas de notícias com assuntos como a Operação Fake Boi, que causou prejuízos enormes ao Estado”, enfatizou.
O concurso do Idaf foi realizado em 2020. A validade dele se estende até março de 2026. Há em média 480 aprovados, mas a expectativa é de que 246 sejam convocados nesta terceira fase.