O ex-prefeito de Rio Branco, Marcus Alexandre, foi o convidado do jornalista Luciano Tavares, no Papo Informal desta quinta-feira (29). Sem cerimônia, Marcus falou a respeito da sua saída do Partido dos Trabalhadores, em 2022. Disse que alguns petistas não compreenderam a decisão dele. Ao falar sobre o ex-senador Jorge Viana, disse que os dois não se falam há algum tempo.
“Como eu falei, em 2022, eu encerrei um ciclo. Encerrei, sai e entrei pela mesma porta. Eu fui parceiro até o final. Ninguém me deve nada e eu não devo nada para ninguém. E as amizades permanecem, pelo menos quem quer ser meu amigo ainda. Tem uns que não aceitaram que eu sai do PT, lá em 2022. Tem gente que não aceitou, não entendeu, paciência. A partir daquele momento, eu comecei uma nova caminhada no MDB e estou muito feliz”, disse Marcus.
Sobre Jorge Viana, ponderou: “rapaz, a última vez que encontrei o Jorge foi no velório do Flaviano, a gente não se fala mais... A gente não se fala mais, mas eu entendo essa distância, porque a minha vida partidária agora é no MDB. Eu entendo isso. Respeito. Tem gente que não entende assim. Eu só falo por mim”, ressaltou.
Marcus Alexandre pontuou ainda que se considera um político de centro, rechaçou os extremos, seja de direita, seja de esquerda. Afirmou que conserva amizades de diversos espectros do campo político.
“Eu tenho amizades de pessoas de tudo que é partido. Eu construí amizades com várias pessoas de vários. Luciano, eu não coloco no meu colo problemas que não são meus. Eu não quero saber que um é intrigado com outro. O José Alex, da Santa Casa, é meu amigo, eu o considero meu amigo (...). Ele é de direita, não é isso? Olhando para a gestão que eu fiz, foi uma gestão de centro, porque eu nunca fui para o extremo”, reafirmou.