Ao comemorar os 50 anos da feira agropecuária, a Expoacre, a pedido do deputado Afonso Fernandes (SD), nesta quarta-feira (4), a Assembleia Legislativa do Acre (Aleac) homenageou personalidades do agronegócio do Acre. O plenário da Casa Legislativa ficou pequeno. Os 150 lugares disponíveis foram todos preenchidos.
Ao som de berrante e de modas como ‘Boiadeiro Errante’ e ‘Roamria’, a sessão abriu as portas para o agronegócio. Entre as personalidades homenageadas está o empresário e dono da Fazenda Piracema, Edilberto Afonso de Moraes, o Betão. Ele recebeu a homenagem póstuma feita ao filho, assassinado em Porto Velho em 2008, Gilberto Afonso Lima, o Gil Betão. Também foram feitas homenagens póstumas ao publicitário Hamilton Brito e ao empresário Zé Carlos, da Frios Vilhena, este último faleceu este ano. O presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Acre, Assuero Veronez, também foi homenageado.
O governador Gladson Cameli disse, durante seu discurso, que este é um ano pré-eleitoral, mas que isso não apagasse o brilho dos 50 anos da Expoacre. Segundo ele, determinou a sua equipe para que trabalhe com a iniciativa privada para realizar uma festa de “sucesso”.
“Cabe a mim que estou como governador, um ano como todos nós sabemos, vésperas de eleições. Um ano, que sempre menciono, queria aproveitar essa oportunidade, que é de não perder o brilho de comemorar os 50 anos da nossa Expoacre. Por isso, eu peço encarecidamente o apoio dos poderes, das instituições, da inciativa privada, para que possamos deixar marcado na história, não por eu ser o governador, mas por eu ser acreano, criar o meu filho aqui”.
Afonso Fernandes, autor da propositura, disse que é na Expoacre que “o campo encontra a cidade. O passado, encontra o futuro. É tradição, é cultura, é música, é cheiro de comida boa, é gente sorrindo, vivendo e acreditando”.
O prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom (PL), ressaltou: “A Expoacre nasceu por causa do agronegócio. Lá atrás alguém dizia: ‘olha, porque fulano quer rondonizar o Acre. Antes nós tivéssemos rondonizado, nós não estaríamos importando tanta coisa de lá, com a terra boa e o povo trabalhador que a gente tem”.