O ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin filiou-se nesta quarta-feira (23) ao PSB. Deixou o PSDB depois de 33 anos e agora pode virar vice de Lula, pré-candidato do PT à Presidência da República, de quem já foi adversário.
No Acre, a filiação de Alckmin tem poucos reflexos, já que o PSB local sempre foi aliado ao PT, exceto nas eleições municipais passadas por um rompimento de Socorro Neri, ex-prefeita de Rio Branco, que candidatou-se à reeleição sem aliança petista, que teve como candidato o deputado estadual Daniel Zen. Ambos saíram derrotados do pleito.
Nas eleições de 2022, PT e PSB devem e querem se unir, o que deve acontecer em um eventual segundo turno, diz o presidente do Partido dos Trabalhadores no Acre, Cesário Campelo Braga.
“PSB nacionalmente optou por não estar na federação com o PT. Declarou apoio ao Lula, mas não existe obrigatoriedade nos palanques estaduais! Defendemos a construção de uma frente ampla no Acre para enfrentar o bolsonarismo personificado no Gladson, não necessariamente com uma chapa única ao governo e Senado. A unidade plena deve vir no segundo turno, mas nenhuma aliança é descartada. O PT aguarda pacientemente a posição do companheiro Jorge Viana, que ainda não definiu se será candidato a governador ou a senador.”