Cotado para disputar o governo do Acre em 2026, o senador Alan Rick, que participou nesta segunda-feira (14/7) do podcast Conversa Franca, apresentado pelo jornalista Willamis França, disse que seu nome surge da ‘vontade popular’, e lembrou que o uso da máquina pública pode interferir nas eleições do ano que vem, embora acredite no “voto do coração”.
“Eu vejo com muita humildade, pé no chão, responsabilidade enorme sobre os meus ombros. Eu não escolhi colocar o meu nome como pré-candidato ao governo. Isso nasce exatamente do que você está falando: um clamor da sociedade acreana. Nasce das pessoas, nasce das cidades, dos municípios, da zona rural, da zona urbana. Isso nasce do anseio do povo. Não é também usando a máquina, oprimindo os servidores públicos, que você vai conseguir trazer esses votos. Sabe por que? As pessoas vão dizer na reunião: ‘ah, eu voto na pessoa que o governo, a prefeitura indicar’. Mas, na hora da urna é ela e Deus. Ela vai votar no candidato do seu coração. A pessoa quer ver seu Estado desenvolvido”, disse Alan Rick.
E acrescentou: “Um aspecto muito triste dessa antecipação das eleições é a perseguição às pessoas. Eu recebo diariamente no meu WhatsApp, servidores públicos: ‘senador, estamos contigo, mas a perseguição aqui onde eu trabalho é implacável. Nós não podemos sequer curtir uma postagem da sua página, senão nós somos demitidos’. Eu fico pensando: não é preciso disso. Não necessariamente, o governo ou a prefeitura, vai conquistar o voto das pessoas massacrando o servidor público. É umas imposições cruéis. Se falava em imposições nos governos do PT, agora é muito pior. É uma perseguição implacável, que os próprios servidores me relatam”.