De acordo com o Relatório Resumido de Execução Orçamentária em Foco dos Estados e do Distrito Federal, referente aos meses de maio e junho, o estado do Acre gastou apenas 3% das despesas líquidas em relação à receita total com investimentos. Os dados foram elaborados pelo Tesouro Nacional e divulgados no final de agosto.
As despesas com pessoal chegaram a 47%, outros 25% foram com despesa de custeio da máquina pública. Serviços da Dívida fechou em 4%.
Dependência da União
As informações revelam ainda que o estado do Acre dependeu 71% de repasses federais no 3º bimestre de 2025. Ou seja, em maio e junho. De receita própria foram arrecadados apenas 29%. Além do Acre, o Amapá lidera na dependência de recursos da União: 78%. Apenas 22% são de recursos próprios. Roraima e Maranhão dependem 64% e 53%, respectivamente.
Os estados mais independentes da União, com receitas próprias vantajosas, são: Rio de Janeiro (90%), São Paulo (85%), Rio Grande do Sul (84%), Minas Gerais (80%).
Com relação às despesas correntes no período, o Acre utilizou 8%, apenas. Os estados de Alagoas (26%) e Goiás (23%) apresentaram os maiores aumentos percentuais de suas despesas correntes no 3º bimestre de 2025 em relação ao mesmo bimestre de 2024. Já o Amapá (-3%) foi o único Estado a apresentar redução nesse indicador.
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Quando considerada a receita corrente realizada, os maiores crescimentos entre os bimestres analisados foram observados em Roraima (19%) e Sergipe (18%), enquanto Amapá (-11%) e Maranhão (-1%) apresentaram queda. No Acre, foi de 11%.